Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 435

Quando eles saíram do restaurante, já era madrugada.

Carolina, pensando em algo, puxou a manga do homem ao seu lado:

- Então, o fórum que você mencionou é depois de amanhã. Na realidade, já passou da meia-noite.

- Quinta-feira.

- Entendi, é depois de amanhã.

De volta ao seu prédio, Henrique a seguiu subindo para o apartamento.

Ele olhou ao redor, a decoração era simples e as instalações eram modestas, morar em um lugar assim era um pouco desolador.

Carolina olhou desconfiada:

- Você também vai ficar aqui?

- Não fale besteira.

- Posso recusar?

Henrique a olhou, estendeu a mão e desabotoou a gravata, jogando-a no sofá:

- O que você acha?

- Pode ficar, mas você não pode me tocar.

- Por quê? - Ele franziu a testa, descontente. - Você não está se sentindo mal hoje, e até bebeu água gelada.

- Eu simplesmente não quero, e, além disso, não é importante respeitar a vontade do outro nesse tipo de situação? - Carolina abaixou a cabeça, seus cílios longos e curvados escondendo a emoção.

Seus lábios cheios e hidratados se curvaram em um gesto de tristeza, um olhar que despertaria a compaixão de qualquer homem.

Henrique também não conseguiu resistir, ele suavizou a voz, a puxou para o colo e segurou seu queixo para fazê-la olhar para cima:

- Só não quer?

Carolina forçou-se a olhar nos olhos dele. Ela ficou em silêncio por alguns segundos antes de dizer:

- Você quer saber o motivo? - Indagou ela. Henrique realmente queria saber. - Estou grávida.

Henrique pareceu visivelmente tenso.

Carolina apertou os dedos nervosamente, seus olhos fixos no homem diante dela.

Ela esperava que ele ficasse feliz e animado com a notícia.

- Você só não quer, e precisa usar uma desculpa como essa? - Henrique ficou chocado por um momento e logo começou a rir, achando que ela estava apenas brincando.

A luz nos olhos de Carolina diminuiu pouco a pouco, seu coração ficou pesado, incapaz de esconder sua desilusão.

Parecia que ele realmente não queria outro filho, se levantou do colo dele e murmurou:

- Tudo bem, então. Por favor, fique de olho e, se conseguir recuperar para nós, eu te recompensarei. A carteira não é importante, só queremos a antiga foto dentro.

Os olhos da dona do barraca se prenderam ao dinheiro em sua mão:

- Só a foto? Não quer a carteira?

Aquela carteira era de uma marca de luxo e, mesmo como item de segunda mão, poderia ser vendida por alguns milhares de reais.

Carolina assentiu.

- Você tem certeza de que a perdeu nesta rua? - Ela fingiu curiosidade. - Meu filho pequeno costuma brincar na rua, talvez ele tenha visto.

Simão assentiu.

- Então, fiquem aqui, vou verificar.

Não demorou muito, a dona do barraca voltou com uma foto antiga, amarelada e desgastada, balançando-a na direção deles:

- Esta é a foto, meu filho pequeno não viu nenhuma carteira.

Carolina ficou aliviada e se preparou para entregar os 500 reais à dona do barraca.

No entanto, a dona do barraca balançou a cabeça:

- 500 reais não é o suficiente. Naquele dia, meu filho quase foi atropelado enquanto pegava esta foto, e ele ficou muito traumatizado. Olhando para vocês, não parecem estar com falta de dinheiro. Vou aceitar mil reais.