Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 467

A enfermeira olhou para cima e viu um homem tão bonito puxando conversa que ficou envergonhada e corou.

- Eu também não tenho uma ideia específica, talvez mais de trinta anos... – Ela respondeu de maneira tímida.

Henrique ficou com uma expressão ainda pior, pois ele tinha exatamente 31 anos.

- Senhor, que tal trocarmos números no WhatsApp? - Perguntou a enfermeira nervosamente.

- Tenho 31 anos. - Ele respondeu friamente.

- Aonde você vai? – A enfermeira perguntou, mas Henrique já havia dado de costas para ela.

“O que há de errado em ter 31 anos? Sendo bonito, está tudo bem!” Ele pensava enquanto seguia seu caminho.

Dentro do hospital, Paola estava sentada no banco do corredor esperando, vestindo um vestido bege, com um xale nos ombros, usando sapatos de couro britânicos, expondo pés delicados, parecendo um pouco doente. Ao lado dela estava Letícia.

Henrique a viu de longe, não se aproximou e entrou no consultório do médico. O Sr. Carlos também estava lá.

- Sr. Henrique, fizemos exames detalhados para a Srta. Paola e, de acordo com os resultados, o exame de sangue só pode ser marcado daqui a dois meses. – O médico comunicou Henrique.

Henrique, concentrado, fixou seu olhar pensativo. Dentro desse prazo, o bebê no ventre de Paola terá ultrapassado os cinco meses de gestação.

- Será possível realizar um aborto com cinco meses de gravidez? - O Sr. Carlos ponderou essa possibilidade.

- Bem... Se houver anomalias no desenvolvimento do feto, como malformações, é possível considerar a opção do aborto. No entanto, se o bebê estiver saudável, é aconselhável evitar tal procedimento. Para pessoas como a Srta. Paola, que já possuem fragilidades físicas, enfrentar um aborto seria um grande desafio para ela. – O médico explicou.

O Sr. Carlos franziu a testa, se mostrando pensativo. “Não importa de quem é a criança, ela tem que nascer.”

- Agende um horário específico. - Henrique concordou com seriedade.

-Certo, Sr. Henrique. – O médico assentiu.

Assim que Henrique saiu, Paola o observou e se aproximou com um sorriso.

- O médico já me explicou. Ainda tenho dois meses até o exame de sangue. – Ela disse.

- Você estará grávida de cinco meses, não vão poder abortar. Você já tomou sua decisão? – Ele perguntou, com as mãos nos bolsos e traços faciais nítidos, se afastando de Paola.

No primeiro dia em que Paola descobriu sua gravidez, ela já havia tomado uma decisão, revelou ela com olhos melancólicos.

Letícia, em defesa de Paola, confrontou Henrique:

- Sr. Henrique, você aparece aqui e só pergunta sobre exames de sangue, é tão insensível. - Letícia disse.

- Letícia, pare com isso. – Henrique a repreendeu.

- Por que não posso dizer a verdade? Você também foi sequestrado na exposição de joias. Embora tudo tenha terminado bem, foi a proteção de Deus. Mas o Sr. Henrique nem sequer fez uma ligação, uma saudação preocupada. – Letícia continuou.

Essa declaração foi cortante. Os lábios de Paola tremeram, sua espinha ficou ereta.

- Eu fiz alguma coisa errada? – Ela perguntou.

- Você não sabe? - Henrique perguntou de volta.

- Eu sei o quê...- Antes que Paola pudesse terminar de falar, o homem a interrompeu.

- Se você intencionalmente entregou a Carolina aos sequestradores, por que está agindo como se fosse inocente agora? – Ele indagou Paola encarando-a.

As pupilas de Paola se dilataram e ela respondeu imediatamente:

- Eu não a entreguei, os sequestradores me rejeitaram por estar grávida, então eles a escolheram como alvo. – Ela retrucou rapidamente.

- É mesmo? – Henrique questionou desconfiado.

Paola, por um instante, reuniu lágrimas nos olhos como pérolas cristalinas penduradas nos cílios. Cada movimento parecia cuidadosamente elaborado, delicado e ao mesmo tempo emanando uma determinação,

- Você só suspeita que fiz algo contra a Carolina. Você sabe que ela confundiu os sequestradores, o que intensificou minha posição em seu coração. Se não fosse pelo bebê em minha barriga, eu teria me tornado uma refém! Ontem, quando estava sob controle daqueles homens, tudo o que eu conseguia pensar era em você, preocupada que você não teria a chance de ver o bebê, preocupada que eu seria morta ali mesmo... – Ela disse soluçando. - Essas injustiças eu nunca revelei uma palavra a você. E você, sem saber de onde ouviu essas bobagens, veio me acusar. Henrique, eu não sou uma santa, também fico triste e magoada!

- O que você chama de bobagens foi Simão quem me contou palavra por palavra, não, não foi dito, ele me mostrou as imagens da vigilância naquele dia. - Henrique lembrou de algo, um frio surgiu.

Embora fosse a vigilância do corredor, a porta do camarim não estava fechada na época, e elas estavam de pé na posição da porta, podendo ver claramente a situação geral.