Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 548

Henrique não falou imediatamente; ele ponderou por um momento, com seus olhos escuros fixos em Carolina:

- Você quer ouvir a verdade?

Naquele momento, Carolina adivinhou a resposta dele, mas não desistiu.

- Sim, quero ouvir a verdade. Diga o que realmente pensa.

- Paola tem problemas de saúde e, além disso, está grávida de seis meses. Agora, não pode fazer um aborto. Se a criança for minha, não posso abandonar. Não tive pais para me proteger na infância, e minha vida foi muito difícil. Não quero que meu filho passe por isso, sozinho e sem cuidados. - Henrique fez uma pausa e disse. - Eu quero ser um pai responsável. Carolininha, consegue entender meus sentimentos?

Carolina, frustrada, respondeu:

- Você está sendo responsável, e o que vai acontecer com o nosso filho?

- Enquanto não contarmos, ele nunca saberá.

- Henrique! - Carolina, furiosa, exclamou. - Nosso filho ainda nem nasceu, e você já planeja mentir para ele?

Que perspicácia, usada até mesmo contra a própria família!

Henrique segurou a testa:

- Você está naqueles dias? Por que está tão irritada?

Ele sentia falta dos dias em que ela ficava ao seu redor, cozinhando e tentando lhe agradar.

- Ok, estou irritada! - Carolina, enfurecida, desligou o telefone.

Ainda que, do ponto de vista dele, ele não estivesse errado, do ponto de vista dela, era realmente frustrante.

Ela teve uma noite inquieta, atormentada por um pesadelo.

Nele, Paola e Henrique estavam na cama, com um bebê entre eles, formando uma família de três, harmoniosa e calorosa.

De repente, Paola abriu os olhos, se aproximou e disse, sorrindo:

“Veja, Henrique é meu, e o lugar de senhora da Grupo Mendonça também. Você sempre foi uma fracassada, vá embora.”

“Não, eu não sou...”

Ela estava desesperada para acordar Henrique, mas ele não reagia, não importava o quanto ela gritasse.

“Cale a boca, não perturbe o sono de Henrique!”

Paola gritou, mudando seu tom drasticamente.

Carolina odiava extremamente essa atitude de Paola e, incapaz de se conter, começou a lutar com ela.

Grávida e em desvantagem, foi forçada até a porta da escada.

Paola mostrou um sorriso sinistro e a empurrou com força.

Uma sensação intensa de queda fez Carolina acordar do sonho, olhando fixamente para o teto, respirando pesadamente.

Já estava amanhecendo lá fora.

Ela se acalmou e se levantou para se arrumar.

Tinha um encontro marcado com Simão na empresa dele.

- Ainda não temos bebedouro, só alguns sucos.

- Então deixa pra lá, não vou beber.

Simão sorriu, levemente, mas de forma estranha, entregando a ela cinco ou seis documentos:

- Estes são os planos de expansão futura da empresa. Dê uma olhada.

- Certo.

Carolina começou a ler atentamente, mas as letras nos papéis eram muito pequenas e densas, o que a fez sentir sono rapidamente.

Sem ar-condicionado no quarto e com o sol do meio-dia entrando, ela sentiu um calor aconchegante e um cansaço irresistível, com as pálpebras se fechando lentamente.

- Me dê um suco de laranja, por favor.

Ela precisava acordar.

Simão sorriu sutilmente e disse:

- Claro.

Carolina pegou o copo, bebeu um pouco e continuou a ler os documentos.

Desta vez, sentiu ainda mais sono.

Quase incapaz de se controlar, fechou os olhos e, inclinando a cabeça, adormeceu profundamente sobre a mesa.