Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 556

Um traço de dor passou pelos olhos de Paola.

Ela não disse muito. Apenas acenou com a cabeça, se virou com o semblante triste e foi embora. Quando estava quase chegando à porta, seu corpo acidentalmente bateu na quina da mesa. A pontada de dor fez com que a mulher se curvasse, segurando a barriga com desconforto.

Vendo isso, Henrique rapidamente se aproximou de Paola para perguntar:

- Está tudo bem? Devo te levar ao hospital?

- Não é nada. - Respondeu Paola, olhando para Carolina com um tom carinhoso. - Você e a Srta. Carolina conversem bastante, vou voltar outra hora para te ver.

Henrique concordou, pedindo ao Sr. Carlos para levar ela de volta.

O rapaz fez uma careta, relutante, mas não se atreveu a dizer nada, lançando um olhar furtivo para a mulher ao lado.

Carolina, com os olhos vermelhos, mordeu firmemente o lábio, não querendo parecer uma perdedora na frente de Paola. Ela se manteve ereta, se esforçando para controlar suas emoções.

Sr. Carlos, que olhava para ela, de repente também se sentiu um pouco desconfortável.

- Desculpa, Henrique, por todo o incômodo. Vou ter mais cuidado da próxima vez, prestar atenção por onde ando e cuidar bem do nosso filho. Não serei mais tão impulsiva. - Paola acariciou gentilmente sua barriga, irradiando a luz de uma mãe.

Quando Henrique ouviu a palavra “filho”, o frio em seus olhos amoleceu um pouco. A sensação de ser pai pela primeira vez era verdadeiramente maravilhosa. Se apenas o filho fosse dele e de Carolina...

Carolina observou toda a cena, seu coração apertado, como se algo o estivesse puxando fortemente. Ela apertou a carne da palma da mão para impedir que as lágrimas escapassem. Algo dentro dela morreu naquele instante.

Paola soube quando parar, não demorou mais e saiu com Carlos, graciosa.

No escritório, o espaço voltou a ser apenas deles dois. Henrique olhou para Carolina:

- Vamos conversar direito, me diga tudo que está te incomodando, eu estou ouvindo.

- Não há nada para falar, eu quero ir para casa dormir.

Carolina acalmou suas emoções, seus olhos brilhantes agora como água parada, sem qualquer movimento.

De repente, Henrique sentiu um pânico interno, sem entender o que estava errado. Por que ele sentia isso?