Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 575

A sensação de dor rasgando seu couro cabeludo fez Paola gritar, seu rosto expressava terror.

- Simão, se você ousar tocar em um fio de cabelo meu, farei com que as pessoas da Terra das Trevas te matem! - Ameaçou Paola.

No segundo seguinte, um estalo.

Um tapa sonoro acertou o rosto de Paola.

A diferença de força entre uma mulher e um homem é significativa.

O tapa que Carolina deu ontem doeu, mas estava dentro do que ela podia suportar.

Mas o tapa de Simão a deixou tonta e com o rosto ardendo, como se sua pele fosse rachar e sua carne se romper.

O peito de Paola subia e descia violentamente, a dor intensa torcia todo o seu rosto, fazendo ela tremer incontrolavelmente de raiva.

- Como ousa me bater? - Gritou Paola, cega de raiva. Perdendo toda a razão ela correu para bater em Simão.

Simão, calmo e composto, não se esquivou.

Aproveitando o momento certo, agarrou novamente o cabelo dela e a deu outro tapa.

Desta vez, Paola foi golpeada até perder completamente a capacidade de reagir, seu rosto inchou rapidamente como uma cabeça de porco.

Simão, lentamente, soltou ela, seu olhar gentil foi se tornando frio e distante.

- Não pense em intimidar Carolina, ela não é um lixo como você, que possa ser intimidado. - Insultou Simão.

Paola queria perguntar por que não podia intimidar Carolina, que era apenas uma pessoa comum, sem pais, sem uma família proeminente, possuindo apenas uma pequena e decadente empresa.

Ela não era de nobreza.

Mas sua face doía demais para que pudesse sequer abrir a boca.

...

Às três da tarde.

Henrique chegou à Casa Pinto.

Bruno, descansando, saiu para o receber.

- Como você tem tempo para vir aqui? Veio pegar mais documentos emprestados? - Perguntou Bruno.

- Não vou pedir coisas emprestadas, desta vez, venho te dar algo. - Disse Henrique.

- O quê? - Perguntou Bruno, arregalando os olhos.

Henrique não respondeu de imediato, olhando para dentro da casa.

- Sim, vocês aceitariam? Não precisam se sentir obrigados. - Respondeu Henrique.

- Claro que aceitamos! Apesar de ser apenas um parente distante da família Mendonça e não gostar muito da Paola, pelo menos o filho dela é de nosso sangue. Bruno e eu já pensávamos em adotar uma criança. Melhor criar um de nossa própria família do que um estranho. - Disse Hebe, sorrindo levemente enquanto empurrava uma xícara de água quente para Henrique.

Hebe tinha seus próprios motivos.

Ela não queria que Bruno continuasse sendo policial, enfrentando tantos desafios, trabalho árduo e perigoso.

Sua família tinha negócios, e ela preferia que Bruno deixasse o emprego para se dedicar ao comércio.

No mundo dos negócios, Henrique era uma figura muito influente.

Eles poderiam contar com seu apoio em tempos difíceis.

Henrique, com os lábios finos levemente franzidos e uma expressão sombria, ficou em silêncio por alguns segundos.

- Então está decidido. - Afirmou Henrique.

Assim, mesmo que ele não criasse a criança, ao menos garantiria um bom lar para ela.

- Por que de repente não quer mais a criança? - Perguntou Bruno, ao perceber algo incomum em Henrique.

- Carolina está grávida, e ela não concorda em manter o filho de Paola conosco. - Explicou Henrique.