Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 587

O homem de cabelos ruivos apanhava sem cessar, gritando continuamente e tentando lutar para se defender.

Lucas pressionou um dos agressores contra o chão, desferindo golpes furiosos.

- Vocês são dois animais por estarem abusando de uma mulher. E pior, uma grávida! - Gritou Lucas.

- E daí que ela está grávida? O filho não é seu! - Desdenhou um dos homens, todo ensanguentado.

- Quem disse que o filho não é meu? O filho que a Carolina espera é meu! - Disse Lucas, intensificando a força em suas mãos, e golpeando a cabeça do homem de cabelos ruivos, o deixando inconsciente.

Se levantando, Lucas viu Carolina cobrindo o peito com suas roupas rasgadas, tremendo de frio e com o rosto pálido.

- Você está bem? - Perguntou Lucas, rapidamente tirando seu casaco e envolvendo nela.

Carolina, com os lábios pálidos, espirrou, ainda atordoada pelo choque, sem compreender o que Lucas havia acabado de dizer, percebendo apenas algo estranho em suas palavras.

Ela abriu a boca para falar, quando viu Henrique parado na porta do banheiro, seu olhar era cortante, emanando uma aura feroz e demoníaca.

As memórias do passado invadiram sua mente, juntamente com as palavras "bem-intencionadas" de Dedé.

- Henriquinho, esses dois homens de cabelos ruivos tentaram me violentar. - Disse Carolina, com a voz embargada.

- Violentar? Acho que na verdade interrompi algo entre vocês, não é? - Insinuou Henrique com desprezo, seu rosto bonito estava contorcido na penumbra.

Ela ficou atônita.

- O que você está dizendo? - Questionou Carolina.

- Agora, se eu não tivesse te encontrado de repente e descobrisse que você não está mais aqui, vocês dois estariam juntos e se entregando um ao outro? Carolina, olhe para você agora, semi-nua, grávida e ainda assim tão libertina? Aquelas fotos indecorosas tiradas pela Terra das Trevas, ocultando a gravidez, enviando roupas de bebê... Eu acreditei em cada palavra sua. - Lamentou Henrique.

Carolina empalideceu, se lembrando da conversa recente, percebendo finalmente o mal-entendido.

Não era de se admirar que Henrique estivesse irado, as palavras de Lucas podiam realmente ter sido mal interpretadas.

- Sr. Henrique, houve um equívoco, talvez eu não tenha me expressado claramente por causa do desespero. O que quis dizer é que eu estaria disposto a tratar o filho da Carolina como se fosse meu próprio filho. - Interveio Lucas a tempo, com um olhar de desculpas.

Uma expressão cruel surgiu no rosto de Henrique, que agarrou algo ao lado e lançou.

Lucas, com dor, segurou a testa enquanto o sangue escorria entre seus dedos.

Carolina correu para intervir.

- Pare de agredir Lucas, há um mal-entendido aqui, eu explicarei tudo quando voltarmos. - Disse Carolina, ofegante.

- Desapareça da minha frente! - Ordenou Henrique a empurrando rudemente.

Carolina escorregou, caindo pesadamente contra a pia.

- Por favor, me leve ao hospital, minha barriga está doendo muito. - Implorou Carolina em pânico, ao sentir um líquido escorrendo.

Henrique, ao ver a saia dela manchada de sangue, teve as pupilas subitamente dilatadas e, instintivamente, a pegou nos braços e correu para o hospital.

Depois de Carolina ser levada à sala de emergência, ele, furioso, socou a parede.

“Maldição.”

Ela o traiu, e ele ainda se preocupa com ela.

Henrique estava enfurecido e se recusava a ouvir qualquer coisa.

Elas eram melhores amigas, talvez Fernanda já soubesse de tudo e estivesse ajudando a esconder.

Fernanda, sob o olhar irônico de Henrique, queria falar, mas foi interrompida pelo Sr. Carlos.

- Não o provoque agora, sem provas, suas palavras são inúteis. - Sussurrou Carlos.

Um surto de Henrique não era algo que eles podiam suportar.

- Que provas? Se necessário, faremos a amniocentese na Carolina! - Respondeu Fernanda desafiadoramente.

- O que acontece entre mim e ela não é da sua conta. - Disse Henrique friamente, ordenando a Sr. Carlos que levasse Fernanda para fora.

Sr. Carlos, não querendo desobedecer ou causar problemas, afastou Fernanda.

Henrique ficou parado, com os punhos cerrados, olhos brilhando com fúria, enquanto discava um número.

- Capturem Lucas e o tragam para a Cidade S. - Ordenou Henrique.

Ele faria Lucas se arrepender de tudo o que havia feito.

O fazendo viver uma vida pior que a morte.

...

Duas horas depois, o médico saiu da sala de emergência.