Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 594

Carolina não queria ver Paola, pois a visão dela a despertava um impulso insultante.

- Não é necessário, Luís, não estou com fome. - Recusou Carolina.

- Devemos comer juntos, você ainda tem que vigiar na segunda metade da noite - Disse Henrique, com um tom gelado.

- Henrique, eu também quero vigiar para demonstrar meu respeito - Disse Paola, com a voz suave, esperançosa, ansiando por sua aprovação.

- Já te disse, você deve cuidar do bebê e não se preocupar com mais nada. Deixe essas coisas para Carolina. - Disse Henrique.

Um sorriso de satisfação surgiu no rosto de Paola.

- Então farei o que você diz. - Murmurou Paola, obediente.

- Luís, leve ela para cima. - Ordenou Henrique, lançando um olhar indiferente para Paola.

- Não vou comer, vendo essas suas ações repugnantes, como posso ter apetite? - Disse Carolina levantando a cabeça abruptamente, apertando os punhos, com os olhos cheios de repulsa ao olhar para Henrique.

“Ações repugnantes?”

Henrique riu sarcasticamente, se inclinando para segurar brutalmente o queixo dela.

- Você tem alguma moral para me chamar de repugnante, sendo a mais repugnante de todas? Logo você, a mulher infiel! - Desdenhou Henrique.

Carolina olhava atônita para o homem de aparência nobre à sua frente, o percebendo subitamente estranho.

Tais injustiças já haviam acontecido muitas vezes.

Ela pensou que ele mudaria, que confiaria nela.

Mas estava enganada, era tudo uma fachada criada por ele.

Até mesmo sua recente gentileza e humildade, talvez fossem apenas pelo filho.

Por que, depois de deixar ela ir, ao saber da gravidez, ele apareceu para manter ela por perto?

Incomodado com o olhar dela, Henrique virou o rosto, resmungando.

- Por que está me olhando assim? Estou apenas dizendo a verdade. - Disse Henrique.

- A verdade. Que bela verdade - Murmurou Carolina.

Quanto mais Carolina sofria, mais queria rir de nervoso, seu rosto pálido como jade brilhava de profunda decepção.

Carolina permaneceu sentada, imóvel.

- Não sou sua empregada. - Disse Carolina.

- Você também não é uma convidada. - Retrucou Henrique.

Simplificando, era, no máximo, uma estranha.

Carolina respirou fundo, sabendo que era uma provocação dele, mas sem querer se envolver em discussões, limpou a boca e começou a arrumar a mesa obedientemente, levando a louça para a cozinha e arregaçando as mangas para lavar.

Depois de lavar tudo, ao voltar para a sala de estar, viu Henrique e Paola sentados no sofá, descansando.

A cabeça de Paola repousava no ombro de Henrique, criando uma cena harmoniosa.

Ela sentiu uma dor profunda, sem querer ver mais, voltou para a capela para continuar a vigília.

Henrique a observava e, ao ver que ela não se importava com a intimidade entre ele e Paola, se sentiu como se batesse em algodão, totalmente ineficaz.

Irritado, empurrou Paola bruscamente.

- O que houve? - Perguntou Paola, insatisfeita com a ação repentina de Henrique.