Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 605

- Talvez eu já saiba das pistas que você considera novidade. - Disse Henrique.

- Impossível. - Desdenhou Dedé, confiante.

A BrilhanteMax tinha uma certa influência no mundo dos negócios, mas, na sociedade, podia não ter o poder e as conexões da Terra das Trevas.

A única que podia se comparar à Terra das Trevas era a União Solidária.

Logo, era possível que Henrique tivesse buscado a ajuda da União Solidária para investigar secretamente.

A União Solidária e a Terra das Trevas tinham naturezas semelhantes, mas a diferença era que a União Solidária havia sido fundada apenas há dois anos, embora tenha crescido rapidamente.

Henrique, sentado em um sofá de couro, balançava um copo de vinho tinto.

Ele desabotoou o casaco do terno, revelando uma camisa de cetim preta por baixo, que emoldurava um rosto de beleza incomparável e perigoso.

- O que a Terra das Trevas pode descobrir, eu também posso. - Disse Henrique.

- Você acha que eu vou acreditar nisso? - Blefou Dedé.

- Acreditar ou não, é com você. Eu também vim aqui hoje para falar com você. - Disse Henrique.

Dedé, com um olhar desconfiado, não resistiu à curiosidade e se aproximou para ouvir.

- Se um dia você não puder mais se misturar com a Terra das Trevas, pode me procurar. - Disse Henrique.

Dedé ficou ainda mais confuso.

Afinal, ele era o presidente do Grupo JH, e não era subestimado tão facilmente pelos outros.

E quanto a pedir ajuda à BrilhanteMax?

- Você acha que realmente é órfão? - Disse Henrique, ao encontrar o olhar surpreso de Dedé, em um tom que só os dois podiam ouvir.

Dedé arregalou os olhos.

- O que você quer dizer? - Questionou Dedé.

Henrique sorriu levemente e encerrou a conversa no momento crucial.

Dedé não continuou perguntando, apenas seus olhos astutos de raposa se fixaram nele, tentando discernir a verdade.

- Se quiser saber a resposta, também pode me procurar. - Disse Henrique.

Henrique deixou essas palavras para trás e partiu com Flávio e Sr. Carlos.

Dedé se sentou no sofá em silêncio por um bom tempo, lentamente voltando a si, com desdém em seus olhos.

Mesmo que ele não fosse órfão, e seus pais estivessem vivos, e daí?

O que isso tem a ver com ele?

Não passam de estranhos com um laço sanguíneo.

Carolina tinha ido dormir cedo, mas sua qualidade de sono estava ruim ultimamente, e qualquer ruído mínimo a acordava.

Carolina, com um rosto encantador, exibiu um semblante de felicidade, acariciando sua barriga saliente.

- É mesmo? Então explique por que sou eu quem está dormindo na Cidade S, e não você. - Disse Carolina.

- Eu posso entrar e sair livremente, enquanto você está confinada aqui. Não lute, tudo isso será meu. - Retrucou Paola.

Talvez por causa de tocar violino, os braços de Paola, mesmo estando grávida há tanto tempo, permaneciam finos e pálidos, com linhas suaves.

Seu tom de pele, um vermelho pálido, era visivelmente mais saudável do que o de Carolina, emanando uma sensação de preguiça e elegância, mais condizente com a senhora da casa.

Carolina ficou atônita por um momento, apertando os lábios firmemente.

Ao mencionar ser prisioneira, ela realmente não conseguia nem fingir felicidade.

Paola deu um passo à frente, querendo entrar e dar uma olhada.

- Sr. Henrique, o senhor voltou. - Disse a babá, no andar debaixo.

Ao ouvir isso, ela imediatamente voltou e desceu as escadas, com um tom afetuoso cheio de admiração.

- Henrique, você está com fome? Eu trouxe sopa de milho com costela para você. - Disse Paola.

Quando Henrique viu Paola, suas sobrancelhas se franziram ligeiramente.

- Por que você veio de novo? - Questionou Henrique, impaciente.

- Eu soube que a Srta. Carolina teve alta do hospital, fiquei preocupada que ela estivesse se sentindo mal depois da cirurgia, pensei em vir aqui conversar com ela. Mas eu descobri que ela ainda não fez a cirurgia. Houve algum motivo para o atraso? - Questionou Paola.