Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 607

A reação de Henrique à atitude dela foi de rejeição, visível em seu rosto atraente, contudo, ele optou por não afastar ela.

- Falaremos sobre isso mais tarde. - Disse Henrique.

A pressa não leva a grandes realizações, quanto mais crucial o momento, mais se deve tolerar a humilhação.

Depois que Paola saiu, Henrique se sentou sozinho na cadeira.

Levar ela com ele, e a expor ao público, certamente atrairia a atenção da família Ribeiro para ela.

Extremamente perigoso para Paola.

A natureza desumana de Breno poderia até prejudicar o filho no ventre dela.

Ele não entendia por que tinha tomado aquela decisão, agindo instintivamente para proteger Carolina.

Assim como na noite anterior, ao saber que a cirurgia de aborto era arriscada.

Só de pensar que ela poderia morrer na mesa de cirurgia, seu coração se contraía de dor.

Mas ele também não conseguia aceitar o filho dela com Lucas, simplesmente não conseguia.

Henrique forçou um sorriso nos lábios, um riso curto e irônico.

Desde que conheceu Carolina, vinha recuando seus limites.

Agora, estava à beira de um abismo, sem caminho de volta.

Henrique cruzou as longas pernas sobre a mesa, se inclinou para trás, com pensamentos confusos emaranhados em sua mente, passando a noite assim.

Na manhã seguinte, após o banho e a caminho da BrilhanteMax, a governanta veio até ele com o café da manhã, preocupada.

- Senhor, a Srta. Carolina comeu muito pouco, e também não quer tomar o remédio. - Disse a governanta.

Henrique franziu a testa.

- Traga o remédio aqui. - Ordenou Henrique.

Imediatamente a governanta assentiu.

Quando Henrique entrou, Carolina lia um livro, sem sequer levantar os olhos, como se não soubesse que ele havia entrado.

Diante da indiferença, Henrique experimentou um desconforto palpável, sem pensar duas vezes, se aproximou abruptamente e lançou o livro das mãos dela ao chão.

- Você está doente? - Gritou Carolina.

E, no momento, na mente de Henrique, o bebê no ventre dela era algo sujo e repulsivo.

Nessas circunstâncias, ele certamente queria prejudicar o filho dela, então ela naturalmente se recusaria a tomar o remédio a qualquer custo.

Henrique observou a resistência de Carolina, com seus olhos frios e negros fixos nela.

- O que você está tentando fazer? - Perguntou Carolina, arrepiada com o olhar de Henrique.

No segundo seguinte, Henrique tomou um grande gole do remédio e o forçou boca a boca em Carolina.

Um líquido amargo instantaneamente inundou sua boca, se espalhando por cada canto, fazendo Carolina engasgar e tossir violentamente.

Porém, antes que ela pudesse tossir, seus lábios foram mordidos com força, e logo o gosto de ferrugem se espalhou.

Henrique, vendo ela se contorcer de dor, soltou ela satisfeito e calmamente limpou os resquícios do remédio de seu lábio com um lenço de papel.

Carolina, aterrorizada, tentava desesperadamente cuspir o remédio, arranhando a garganta e chorando.

Henrique, vendo isso, segurou suas mãos.

- Isso não é remédio para aborto, não vomite! - Disse Henrique, furioso e irritado.