Casamento Relâmpago Provocativo: O Poderoso Magnata que a Mima Loucamente romance Capítulo 76

Henrique disse:

- Voltei para limpar essa "bagunça", sou o idiota que é enganado e ainda ajuda os outros a contar o dinheiro.

- Estou me sentindo tão mal agora, por que você não pode dizer algo agradável para me confortar?

Carolina ficou abatida.

Henrique se sentou na cadeira de madeira ao lado da cama, elegante, com a perna cruzada, se inclinou para frente e colocou a mão sobre a cabeça de Carolina, com a mesma arrogância com que acariciava Luna, e disse:

- Não vou te consolar, mas posso te salvar.

Os olhares de ambos se cruzaram.

Carolina estranhamente sentiu que ele estava certo.

Um verdadeiro homem nunca é bajulador; ele age diretamente, é um "homem de ação"!

Num instante, o sentimento de Carolina era de gratidão, mas complicado. Ela disse, seriamente:

- Obrigada.

- O verdadeiro agradecimento seria se você resolvesse seus problemas logo e não me incomodasse.

Ela era constantemente enganada pelos outros, o corpo dela não aguentava mais.

Mas, ouvindo isso, Carolina pensou que Henrique a considerava em incômodo ou talvez tivesse ouvido algo sobre seu relacionamento com Diego.

"Sim, nós não temos uma relação de parentesco, apenas uma relação contratual; ele não precisa se preocupar comigo."

Carolina apertou os lábios, sua voz não era alta, mas foi muito firme:

- Eu vou.

A família Santos a tratava como se ela não fosse uma pessoa, até mesmo tirando dela a herança de casamento que a mãe dela havia deixado. Ela não precisava ser complacente.

Quanto a Henrique, ela faria o melhor que pudesse; o resto estaria nas mãos do destino.

Henrique olhou para o relógio:

- Você decidiu? Quer um cuidador ou uma amiga?

- Minha amiga, acho. Pedir ajuda a um estranho para ir ao banheiro e coisas assim é muito constrangedor.

- Certo.

- Ah, você conhece algum advogado? Vou processar alguém.

Carolina chamou Henrique, que estava prestes a sair.

Ele hesitou por um momento, mas não se virou:

- Pedirei a Carlos para enviar o contato para você.

- Está bem, obrigada!

Depois que Henrique saiu, Carolina ficou deitada na cama sem se mover, olhando fixamente para o frasco de infusão no canto superior direito, perdida em pensamentos.

À tarde, quando Fernanda viu a mensagem que ela enviou, ela rapidamente foi para lá.

- Ela é tão maquiavélica, que azar ser amiga dela.

- Aprenda com as pessoas boas, Célia não é uma delas.

- Então você vai deixar ela escapar?

- Claro que não.

Carolina com um brilho frio em seu rosto:

- Daqui a alguns dias será o noivado de Beatriz e Diego, esse vai ser o momento perfeito.

Durante os três dias de internação de Carolina, Henrique foi quase todos os dias, vendo que Carolina estava melhorando, ele ficava por um momento e depois ia embora.

Carolina, exceto pelo cansaço depois que acordava, nos dias seguintes, não precisou da ajuda de Fernanda. Carolina pediu para que ela voltasse ao trabalho e que a chamaria quando estivesse saindo do hospital.

O dia do noivado de Beatriz e Diego chegou mais rápido que o esperado.

Naquela manhã, Carolina não parava de olhar para Henrique. Ele estava sentado na cadeira, em dúvida se deveria revelar a identidade dele.

Afinal, no almoço de noivado de Beatriz e Diego, ele certamente estaria lá, e seria bom falar algumas coisas agora para prepará-lo mentalmente.

Ela estava preocupada que Henrique pudesse impedi-la, pois Diego era sobrinho dele.

Henrique largou o telefone e esfregou a testa:

- Se você tem algo a dizer, diga, não fique me olhando com essa cara de constipação.