Casar com Nobre? Esfaqueie-o primeiro! romance Capítulo 16

No consultório médico, Amanda olhou para Sérgio, um tanto constrangida, e disse: "Irmão Sérgio, você poderia me prescrever alguns comprimidos de Triazolam?"

Enquanto preenchia um formulário, Sérgio parou de escrever abruptamente, levantou os olhos surpreso e perguntou: "Amanda, você sabe para que serve o Triazolam?"

Amanda assentiu levemente e sussurrou: "É semelhante a um anestésico."

Sérgio olhou para ela com desconfiança e disse seriamente: "Sabendo disso, você ainda me pede para prescrevê-lo? Este medicamento não pode ser distribuído indiscriminadamente!"

Amanda mordeu o lábio inferior, visivelmente angustiada, e explicou: "Irmão Sérgio, Vagner... meu marido, ele contraiu uma doença estranha, que lhe causa dores de cabeça insuportáveis quando ataca. Eu só queria ter um pouco de Triazolam de reserva."

Com essas palavras, os olhos de Sérgio brilharam de desespero.

Ele olhou para Amanda com olhos ternos e disse: "Amanda, sabendo que ele está doente e não viverá muitos anos, por que você ainda aceitou se casar com ele?"

Amanda, querendo esconder seu segredo, disfarçou: "Você sabe, meu avô e minha mãe falharam com a família Bento, nós, a família Lima, devemos à família Bento."

"Mas falando nisso, embora você carregue o sobrenome Lima, não é considerada uma verdadeira filha da família Lima. Sua prima, Vanessa Lima, sim."

Sérgio ficou indignado ao pensar nos rostos hipócritas dos tios de Amanda.

Amanda não pôde deixar de ter um toque de amargura em seus olhos também.

Embora seu casamento com Vagner tenha sido por escolha própria, pensar em como seus tios a forçaram a se casar para proteger sua própria filha de se unir a um homem moribundo realmente a entristecia.

O tio disse que a dívida foi deixada por sua mãe e, portanto, sua filha deveria pagá-la.

Ela afastou esses sentimentos desagradáveis e, sorrindo, implorou: "Irmão Sérgio, por favor, me ajude. Vagner fica violento quando a doença ataca, e eu vivo com ele todos os dias, não é seguro."

Ela sabia que Sérgio a adorava e que, se mencionasse estar em perigo, ele certamente ajudaria.

De fato, ao ouvir as palavras de Amanda, Sérgio franzia a testa, preocupado: "É tão grave assim? Preciso ir ver ele?"

Amanda balançou a cabeça e disse sorrindo: "Não se preocupe, irmão Sérgio, basta me prescrever o Triazolam que eu consigo lidar com isso."

Amanda viu que ele tinha bebido e não pôde deixar de mostrar um sorriso aliviado, mesmo sem ouvir claramente suas palavras, apenas acenando com a cabeça em concordância.

Vagner observou seu sorriso satisfeito e achou graça.

Ele apenas bebeu a água que ela lhe entregou, e ela estava tão feliz, realmente uma menina facilmente satisfeita.

Logo a porta ao lado ficou em silêncio, Amanda agiu novamente.

Desta vez, ela colocou uma dose quase completa de Triazolam na água de Vagner, seguindo as instruções, ele deveria dormir pelo menos seis horas.

Considerando as experiências anteriores em que Vagner acordava mais cedo, desta vez ela usou a dose máxima que o corpo poderia aguentar, acreditando firmemente que ele não acordaria mais cedo desta vez.

Ela voltou ao quarto de Vagner, certificando-se de que ele dormia ainda mais profundamente do que naquela noite em que bebera além da conta, e um leve sorriso surgiu em seu rosto.

Desta vez, ela não ousou perder tempo, e prontamente despiu-o de suas roupas, deixando-o apenas de cueca.