Casar com Nobre? Esfaqueie-o primeiro! romance Capítulo 271

Ela queria dizer mais algumas palavras de conforto, mas o pesado som nasal parecia não ter nenhum efeito consolador, em vez disso, fez seu nariz arder e ela queria chorar ainda mais.

Ela não queria que ele ficasse, o que ela poderia fazer?

“Amanda...” Vagner, vendo-a assim, sentiu-se ainda mais hesitante.

“Não tem problema!” Amanda disse sorrindo e acenando com a mão, de repente virou-se e abriu os braços, “Então, que tal um abraço?”

Vagner ficou surpreso por um momento, mas logo a abraçou apertadamente.

“Desculpe, Amanda, eu...”

“Ei, tudo bem!” Amanda disse, tentando parecer indiferente, o cheiro familiar que ela sentiu em sua respiração a confortou, e ela não pôde evitar de apertar mais a mão ao redor dele.

Como ela queria poder abraçá-lo assim para sempre!

A intensa acidez surgiu novamente de seu coração, e as lágrimas rolaram silenciosamente de seus olhos.

“Eu volto logo, no máximo uma semana.” Vagner tentou confortá-la da melhor forma possível.

“Hum.” Amanda respondeu, abafada em seu ombro, com a voz nasalada.

Sem olhar, Vagner sabia que ela estava chorando, porque a roupa em seu ombro estava úmida e quente.

Ah, ele suspirou silenciosamente, ele também não queria partir.

Ele pensou que a saudade era a pior parte, mas sabia que se despedir depois de se encontrar era ainda mais angustiante.

Ele não disse nada, pois sabia que, naquele momento, mil palavras não valeriam tanto quanto dizer “Eu não vou embora”.

Ele a abraçou apertadamente, usando o abraço para expressar sua relutância em partir.

Depois de um tempo, sentindo que ela havia se acalmado em seus braços, ele a soltou, segurou seu rosto delicadamente e beijou sua testa, dizendo suavemente, “Me espera voltar.”

Amanda não pôde evitar se agachar na porta e começar a chorar amargamente.

Nesse momento, ela se arrependeu profundamente, por que ela tinha que ser aquela garota compreensiva, quando ela realmente queria que ele ficasse por ela?

Ela chorou de partir o coração e, por isso, não notou que, na rua vazia, de repente duas luzes se acenderam, o carro de Vagner voltou.

Só quando o carro parou bem na sua frente é que ela, atrasada, levantou a cabeça para olhar.

Ela olhou fixamente para Vagner saltando do carro e caminhando em sua direção, estendendo a mão.

Ela levantou o rosto manchado de lágrimas, sem saber como reagir por um momento.

Vagner, vendo sua expressão angustiada, sentiu-se simultaneamente apertado e incapaz de fazer nada além de sorrir carinhosamente e ajudá-la a se levantar.

Amanda voltou a si, não pôde evitar de enxugar as lágrimas com a mão e perguntou, “Você, por que voltou?”