Casar com Nobre? Esfaqueie-o primeiro! romance Capítulo 332

Foi noticiado que uma mulher, cirurgiã do Hospital de Lótus, sofreu abuso por um criminoso, resultando em graves danos físicos e psicológicos. Ela perdeu o útero e, para o resto da vida, seria obrigada a conviver com uma bolsa de urina. Incapaz de suportar uma existência sem dignidade, optou por se suicidar, saltando de um prédio.

Amanda olhou inconscientemente para a televisão. Embora não houvesse fotos nem nomes da vítima de suicídio nas notícias, o Hospital de Lótus, a menção a uma cirurgiã e a violência sofrida fizeram com que ela não pudesse evitar pensar em Júlia.

Suicidou-se? Isso a surpreendeu.

Mas, surpresa ou não, ela não sentia nem um pingo de remorso.

Porque, se não fosse Júlia, teria sido ela!

Se ela não tivesse fugido na noite anterior, a pessoa a perder o útero e a viver com uma bolsa de urina pelo resto da vida seria Amanda.

Isso era merecido por Júlia!

Ela até achava que o suicídio de Júlia tinha sido um fim muito suave; ela deveria ter vivido e enfrentado tudo isso.

Mas, afinal, Júlia estava morta, e ela não queria mais se prender a esses acontecimentos.

Vagner, também fixado na tela da televisão, expressou sua surpresa, "É Júlia? O que aconteceu?"

Amanda sentiu um aperto no coração, incerta.

Embora Júlia merecesse, aquele resultado estava intimamente ligado a ela, e havia o receio de que Vagner a considerasse cruel e impiedosa.

Mas ela não queria esconder nada de Vagner, além do mais, era algo que não se podia ocultar.

Involuntariamente, ela mordeu o lábio e disse com voz grave, "Na noite passada, Fernando foi nocauteado por mim antes de conseguir fazer algo, e depois de te salvar, eu... eu tranquei Júlia no mesmo quarto que Fernando."

Vagner, surpreso, piscou sem conseguir falar por um momento.

Vendo isso, Amanda sentiu-se um pouco magoada e apressou-se a explicar em voz baixa, "Eu só queria que Júlia soubesse que não se pode cometer maldades e sair impune, mas eu nunca imaginei que Fernando seria tão louco, nem que Júlia decidiria saltar... eu..."

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