Casar com Nobre? Esfaqueie-o primeiro! romance Capítulo 52

"Qual é essa atitude? Como é que fala assim! Acredita se eu disser que vou te ensinar a ter modos com um soco?" Helena apertou o punho de repente, e se não fosse por Amanda segurando-a, a médica provavelmente teria ganhado um par de olheiras agora!

A doutora levantou o queixo com orgulho, olhou Helena de cima abaixo com um olhar, e soltou uma risada fria. "Cabeça oca, só tem músculos".

A atmosfera ficou um pouco tensa por um momento, mas, felizmente, alguém empurrou a porta e entrou, interrompendo as duas pessoas que estavam à beira de um confronto.

Era Maria!

Maria, percebendo o estranho clima no quarto, disse cuidadosamente, "Senhora, a senhora está melhor? O senhor mandou-me vir cuidar da senhora."

Quando Maria chamou de "Senhora", a expressão da médica claramente escureceu, e ela deu a Helena um olhar frio antes de sair primeiro do quarto.

Amanda, recuperando o sentido, rapidamente disse a Helena, "Querida, você ficou comigo o dia todo e ainda se machucou, vá para casa descansar agora, eu estou bem com Maria aqui, não precisa se preocupar."

Helena olhou para a hora, já era noite, se ela voltasse mais tarde, seus pais definitivamente a incomodariam novamente, então ela acenou com a cabeça e instruiu: "Então descanse bem, eu venho ver você amanhã."

Ela fez uma pausa, não conseguindo resistir a dizer ferozmente, "Se aquela médica ousar te incomodar de novo, você tem que me dizer, eu vou ensiná-la uma lição por bem!"

Amanda sorriu, um tanto resignada, e acenou com a cabeça, "Tá bom."

Depois de Helena ir embora, Amanda finalmente teve tempo para se preocupar com outras coisas.

Ela comeu o jantar que Maria trouxe, tentando puxar assunto casualmente, "Maria, Vagner já sabe?"

Maria deu um sorriso sarcástico, "A senhora foi parar no hospital, como o senhor não iria saber?"

Amanda mordeu o lábio, parecendo frustrada.

Desde que se casou com uma família Bento, parecia que ela estava se metendo em problemas o tempo todo, então não era de se admirar que Maria também não a veja com bons olhos.

"Maria, já estou satisfeita, pode lavar a bandeja de comida, por favor!" Ela deu uma desculpa para mandar Maria embora, não querendo que ela notasse sua tristeza.

Maria, ao ver a comida quase intacta na bandeja, murmurou, "Que desperdício!" e relutantemente saiu com a bandeja.

Assim que Maria saiu, Amanda imediatamente sentiu os olhos se enchendo de lágrimas, incapazes de controlar o choro.

Ela odiava sua própria impulsividade, sua fraqueza, sempre dizendo que o amava, mas além de trazer problemas, ela não conseguia fazer mais nada!

Logo depois, ela ouviu o som da fechadura girando, pensando que Maria tinha voltado, rapidamente enxugou as lágrimas.

A porta se abriu.

Uma figura familiar e alta apareceu na entrada do quarto, como um pinheiro, forte e ereto.