Casar com Nobre? Esfaqueie-o primeiro! romance Capítulo 57

???Amanda ficou perplexa com uma série de interrogações em sua mente.

Pedir desculpas? Para quem? Para Júlia?

"Por que eu deveria pedir desculpas a ela?" Amanda olhou para Vagner com raiva chocada.

Uma umidade involuntária se espalhou sob seus olhos por causa da agressão, lavando seus olhos escuros, parecidos com uvas, com uma clareza mais nítida.

Vagner encontrou seu olhar, e seu coração frio e duro involuntariamente sentiu um aperto, uma sensação de formigamento e relutância.

Essa sensação era muito estranha para ele; por ser estranha, resistiu a ela.

Ele deliberadamente fez uma expressão séria, forçando-se a ignorar esse sentimento incomum, e disse friamente: "Amanda, não importa o que você tenha entendido errado, Júlia é sua médica responsável. Você deve respeitá-la!"

Ele fez uma pausa e continuou em tom grave, "Peça desculpas à Júlia!"

Amanda olhou para ele em choque, com lágrimas rolando incontrolavelmente pelo rosto.

Ele tinha vindo para defender a Júlia!

Ela olhou desapontadamente para Vagner, depois virou-se para ver Júlia parada ao lado, ostentando um sorriso de satisfação, e de repente sorriu de forma autodepreciativa, perguntando friamente: "E se eu não o fizer?"

Vagner ficou abalado com seu tom determinado.

De alguma forma, ao ver seu sorriso, o sentimento de aperto no coração de Vagner tornou-se ainda mais intenso; ele até sentiu vontade de enxugar as lágrimas de seu rosto.

Ela não deveria sorrir assim; as fotos mostravam claramente a quão bonita ela era quando sorria.

De repente, ele se arrependeu, arrependido de ter feito com que ela pedisse desculpas dessa maneira, mesmo que ela estivesse errada, ele poderia ter escolhido não a deixar em uma situação tão embaraçosa.

Por causa do remorso, um vislumbre de piedade e culpa que ele nem mesmo percebeu passou por seus olhos, e Júlia o capturou claramente.

A satisfação no rosto de Júlia congelou instantaneamente, e uma forte sensação de insegurança surgiu em seu coração.

Ela parecia estar ajudando-a, mas, na verdade, enquanto não se movia, atraía Vagner para junto de si e, ao mesmo tempo, indicando veladamente que Amanda era uma criança imatura, portanto, sendo mesquinha. Por outro lado, ela, Júlia, era a mulher madura, generosa e de mente aberta.

Se fosse em circunstâncias normais, ela definitivamente desmascararia isso sem misericórdia.

Mas, vendo Vagner permitindo que Júlia segurasse seu braço firmemente sem tentar se soltar, seu coração involuntariamente sentiu um frio.

Se ele queria apoiar sua amiga de infância, que assim seja, ela definitivamente não pediria desculpas a Júlia!

Ela olhou para os dois com desdém, murmurou "Nojento" em voz baixa, e então impiedosamente empurrou os braços entrelaçados deles, passando por entre os dois.

Vagner de repente voltou a si, virou-se para pegar a mão de Amanda, mas antes que pudesse alcançá-la, Júlia de repente gritou de dor, tropeçando e quase caindo.

"Vagner!", exclamou ela, puxando o braço de Vagner novamente.

Vagner franziu a testa, estendeu a mão para ajudá-la, e por causa disso, Amanda já estava longe, fora de seu alcance.