Casar com Nobre? Esfaqueie-o primeiro! romance Capítulo 81

Vagner Bento pensou que a havia machucado, e seu coração entrou em pânico com certo remorso, não ousou mais agir impulsivamente.

Mas o jeito dela de fazer birra realmente estava dando dor de cabeça!

Se fosse um dos seus soldados, ele já teria posto ordem na casa há muito tempo, ainda daria chance de choramingar?

Embora seu coração estivesse batendo forte de raiva, ele resistiu ao impulso de atacar.

Com as duas mãos, ele colocou Amanda Lima firmemente em seus ombros e marchou para dentro da casa.

Amanda chorou por um tempo, mas não conseguiu fazer Vagner soltá-la, então tentou mudar de estratégia.

“Vagner, você bruto, você se atreve a me bater, se é homem, me solte!”

“Vagner! Que tipo de homem é você, que só sabe intimidar uma mulher frágil!”

“Se é tão corajoso, vamos resolver isso no mano a mano, para ver se são seus punhos ou minhas agulhas de prata que são mais fortes!”

“Eu te aviso, você não vai me prender para sempre, não me deixe pegar uma agulha, senão você está morto!”

“…”

Amanda xingou histericamente por cima do ombro dele, por causa de sua raiva, ela falava sem nenhum escrúpulo e ousava dizer palavras fortes.

Ela estava xingando com vigor quando, de repente, sentiu seu corpo pesar e seus pés tocarem o chão.

Ela ficou internamente feliz, pensando que Vagner finalmente não aguentava mais seus ataques verbais e tinha cedido, não podendo evitar sentir-se orgulhosa.

Estava prestes a lançar mais algumas palavras duras, mas antes que pudesse se estabilizar, foi bruscamente pressionada contra o hall de entrada atrás dela.

Vagner pressionou suas mãos nos ombros dela, encostando-a contra a parede, seu rosto bonito escuro como tinta, como uma fera furiosa.

Amanda encontrou os olhos ardentes de raiva dele, seu coração apertou, e sua arrogância desmoronou instantaneamente.

Vagner, furioso ao extremo, riu, seus olhos ferozes fixados nela, “Por que parou de xingar, hein?”

Amanda, evitando seus olhos, desviou o olhar com medo e falou baixinho “me solte.”

O rosto de Vagner estava quase na cara dela, então ela pôde sentir sua raiva mais claramente.

Era como se houvesse uma chama invisível ao redor dele, trazendo uma pressão destrutiva.

Ela tentava suprimir sua alegria interior e perguntou cautelosamente “Vagner, você... está começando a gostar de mim?”

Ao encontrar os olhos francos e sinceros dela, Vagner ficou momentaneamente aturdido, um lampejo de pânico atravessou seus olhos enfurecidos.

Por causa desse lampejo de pânico, a mão que segurava seu queixo relaxou um pouco.

Vendo-o olhar para ela aturdido, Amanda ficou ainda mais convencida de que não estava errada, e perguntou alegremente “É isso?”

Vagner subitamente voltou a si, evitando seu olhar intenso, escondendo o pânico em seus olhos.

Estendendo a mão para cutucar a bolsa na testa dela, ele zombou: "Amanda, você bateu a cabeça?”

Não ouvindo a resposta que desejava, Amanda franziu os lábios vermelhos em descontentamento, insistindo, "Vagner, será que você não tem coragem de admitir?"

Vagner apertou os lábios, seus olhos cobertos por uma sombra sombria.

Ele sempre soube que não tinha um futuro, que direito tinha de falar sobre gostar de alguém? Mesmo que ele sentisse algo por ela, o que importava? Ele poderia deixar este mundo a qualquer momento, incapaz de oferecer-lhe um futuro.

Seus olhos, que normalmente brilhavam, escureceram involuntariamente, tornando-se cada vez mais receosos de encarar os olhos ardentes e sinceros dela.