Resumo de Capítulo 37 – Capítulo essencial de Ceo Vadia nas alturas por Ana Elói
O capítulo Capítulo 37 é um dos momentos mais intensos da obra Ceo Vadia nas alturas, escrita por Ana Elói. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
A conversa seguiu, mas não prestei muita atenção. Saber que Matthew não gosta de crianças mexeu comigo, eu não deveria me importar com isso. Até porque ele não é nem maluco de fazer o que fez hoje com meu filho. Quando terminei meu jantar eu fui para o quarto, tomei um banho e acabei demorando um pouco. Ouço batidas na porta.
– Posso entrar?
Era o Matthew.
– Já estou saindo.
Terminei meu banho e me enxuguei. Suspirei lembrando que deixei minhas roupas em cima da cama, me enrolei na toalha e saí do quarto. Matthew está de frente para a janela e com os braços cruzados. Hoje ele vestia uma camisa de manga longa, folgada no corpo. Peguei minha roupa e comecei a vestir ali mesmo. Não vou ficar fugindo dele e também não tocarei no assunto, eu estou aqui por causa de um contrato e tenho que cumprir o contrato.
– Por que sempre que estamos bem acontece alguma coisa acabando com toda paz?
Continuei colocando minha roupa. Estou de costas para ele. Terminei de colocar minha camisola e penteei meu cabelo com os dedos.
– Porque você nunca deixa as coisas claras. – Suspirei e subi na cama, evitando olhar para ele. – Ou você ainda não percebeu que eu sempre tenho que ficar sabendo por outra pessoa?
Primeiro o casamento, Ivy me ligando. Segundo sua doença, o Dr. Cole contou tudo. Terceiro, ele não gosta de crianças, Ian contou. Nunca é o Matthew chegando para conversar. Quando deixo meus sentimentos por ele falar mais alto, eu me ferro. Preciso parar de ser burra e torcer para que o contrato acabe logo. Não ouvir mais o coração a partir de hoje. Essa é a parte difícil. Olhei para ele, esperando uma resposta.
– Se não estou acostumado a aceitar ajuda, você acha que estarei confortável para falar sobre mim? – Matthew não alterou sua voz. Ele me olhou como se quisesse encontrar respostas para suas perguntas silenciosas.
– Acho que preciso da sua ajuda… – Engoli em seco. – Para lembrar todos os dias que isso não passa de um contrato, Matthew.
Se Matthew ficou surpreso com minhas palavras, ele soube disfarçar. Matthew soltou os braços ao lado do corpo e mexeu a cabeça de um lado para o outro, ele olhou para além da janela. Queria falar alguma coisa e essa é a hora dele se abrir ou tentar pelo menos.
Acabei de confessar que estou gostando dele e Matthew entendeu isso. Vou encarar seu silêncio como uma resposta que nunca passará de um contrato. Eu ainda estou tendo esperança? Senti vontade de gritar comigo mesma. Apertei a coberta com força e Matthew percebe isso.
– Nunca me imaginei sendo pai. Sim, quero um filho só para fins lucrativos para minha empresa. – Ele confessou. – Mas… – Matthew passou a língua preguiçosamente pelos lábios querendo ganhar tempo. – Não gosto quando brigamos e se eu soubesse que… – Ele fez uma leve massagem na testa. – Me apegaria a você não teria colocado um filho no contrato.
– Convivemos dia e noite juntos é meio óbvio…
– Não para mim. – Ele deu um sorriso debochado e andou pelo quarto. – Não é a primeira vez que passo um tempo com a mesma mulher.
Aquilo me incomodou e muito.
– Eu não me apego fácil, Aria. – Ele continuou a dizer. – Até Martin ficou surpreso quando eu defendi você. Eu defendi uma mulher que não é minha mãe. – Matthew passou a mão pelo cabelo. É como se ele não acreditasse no que aconteceu.
– Sobre nós. – Matthew morde o canto da boca e desvia o olhar. – Ela quis saber o que você representa para mim.
O que eu represento para ele?
Não faço a pergunta.
– Eu preciso de uma certeza, Matthew. – Brinquei com a barra da coberta entre os dedos. – Sabe que você… não gosta de criança. Bem, conhecer esse lado mexeu demais comigo. – Olhei para ele. – Mas explica porque quis que eu voltasse a tomar o anticoncepcional.
– Que tal resolvermos por parte? – Sugeriu.
Com um olhar mais confiante e um pequeno sorriso no rosto. O Matthew pronto para fazer um negócio está presente. Gostaria de uma resposta positiva sobre temos filhos, mas não posso negar que esteja tentado. No caminho para cá pude ver isso. Um Matthew agradecido. Um Matthew se desculpando. Talvez o melhor seja ir por partes.
– O que sugere? – Inclinei a cabeça levemente para o lado. Mantendo uma postura desafiadora.
Matthew me olhou por um tempo sem dizer nada, mas me analisando. Ele sabe que eu mudei e jogarei igual a ele. Se for apenas contrato, manteria isso até o fim.
– Nós primeiro. Um relacionamento de verdade, não a base do contrato. – Matthew falou devagar a última parte. – Darei o meu melhor. – Ele me olhou com mais atenção e senti meu corpo esquentar. – Você é minha. E eu não falei isso da boca pra fora!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ceo Vadia nas alturas