Resumo de Capítulo 36 – Ceo Vadia nas alturas por Ana Elói
Em Capítulo 36, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Ceo Vadia nas alturas, escrito por Ana Elói, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Ceo Vadia nas alturas.
– Ian! – Lauren repreende ele. – Não pense em concordar com essa maluquice.
– Mas agora não temos aquele barulho chato…
– Porque tem uma criança de dez anos presa do lado de fora! Ele vai ficar doente, Ian ou até morrer.
– Não seja exagerada, Lauren. – Matthew revirou os olhos e cruzou os braços. – Não vou matar uma criança. É apenas tempo o suficiente para ele aprender a obedecer.
– Tempo suficiente?! – Grito com ele. – Matthew estamos abaixo de -15°C. Quanto tempo mais quer esperar?
Ele tem noção do frio que está lá fora?
– Vamos esperar até…
– Por favor, deixa eu entrar. – Zane pediu. Ele controla o choro para poder falar. – Desculpa. Me deixa entrar, por favor.
Matthew sorriu e abriu a porta. Lauren correu para o sofá para poder pegar a coberta e eu fui até Zane. Ele tremia de frio e estava com o celular na mão. Lauren passou a coberta por cima dos ombros do menino e levou ela para o andar de cima. Olhei para Matthew com raiva.
– Qual o seu problema?!
Não espero uma resposta e subi as escadas para ajudar Lauren com a Zane. Fiquei com Lauren no quarto esperando Zane tomar banho, depois do banho quente Lauren agasalhou ele bem. Por um lado, nessa confusão toda Zane começou a nos respeitar. É uma pena que precise acontecer isso para ele pelo menos passar a ser educado com a gente.
– Tia, eu vou dormir um pouco. – Ele falou para Lauren.
Mesmo que eles fossem primos, Lauren preferia ser chamada de tia do que decrépita ou lombriga.
– Tá bom. Quando acordar terá um lanche prontinho para você. – Lauren sorriu para ele.
Zane concorda sorrindo e sorri para mim também antes de subir em sua cama e ir deitar. Lauren, eu saímos do quarto para que ele pudesse dormir. Assim que fechei a porta atrás de mim, eu suspirei aliviada. Até o momento parecia que Zane estava muito bem de saúde. Que esse garoto não nos dedure para os pais. Lauren passou a mão pelo rosto e me olhou.
– Essas férias não estão indo muito bem.
Fiz um gesto de cabeça concordando.
– Não, não está. Desculpe, Lauren…
– Ei, pode parar! Você não fez nada. – Lauren se aproximou e manteve a voz baixa. – Se Matthew não tivesse feito alguma coisa, eu teria feito. Eu não queria confessar isso, mas agradeço por ele ter feito alguma coisa. Me sinto menos culpada. Meus tios mimou muito esse garoto. – Começamos a descer as escadas. – Ainda sim é uma criança e o pior podia ter acontecido.
– Foi muita irresponsabilidade do Matthew. Poderia ter feito outras coisas… Como passar uma fita na boca dele quando começou a chorar. – Lauren me olhou. – O que foi?
Ela riu.
– Nada. Zane bateu nele mesmo para contar para os pais que a gente fez aquilo. – Ela bufou. – Zane não esperava que Matthew fosse colocar ele para fora de casa.
Na sala Matthew e Ian estavam jogando cartas como se nada tivesse acontecido. Lauren passou direto indo para cozinhar, eu sentei no sofá. Senti meu corpo relaxar. Toda aquela confusão passou e sem aquele maldito barulho. Agora posso ouvir meus próprios pensamentos.
– Ela está com raiva? – Ian perguntou.
– Um pouco. – Respondi e olhei para Matthew que fazia sua jogada. – Não foi certo o que você fez.
– Não me arrependo. – Ele responde sem me olhar.
– Matthew, não é assim que funciona… – Não iria adiantar nada falar. – Queria ver se fosse seu filho.
– Meu filho será bem educado…
– Você fala como se realmente fosse ter filho. – Ian riu.
Olhei para Ian sem entender.
– Um dia posso ter. – Matthew diz desconfortável com essa conversa.
– Matthew, você odeia crianças! – Ian riu mais.
– Você o que?! – Minha voz saiu mais alta do que o esperado.
Matthew suspirou e fechou os olhos por alguns segundos, antes de olhar para o Ian com raiva. Ian parou de rir e olhou para mim e depois para Matthew. Eu continuava olhando para Matthew. Como ele pode não gostar de crianças? Está no contrato que teria um filho. Não é possível que ele seja uma pessoa tão fria assim.
Sei quanto Matthew quer se aproximar dessas empresas mais família, mas ter um filho só por causa disso? Por que mais dinheiro se é podre de rico? Não imaginei ter uma família com ele, mas realmente pensei que gostasse de crianças a ponto de querer um filho. Ian fingiu uma tosse e se levantou.
– Era isso que eu estava tentando dizer, tia. – Lauren abaixou a cabeça. – Fico triste em pensar que você acha que eu vou bater em meu primo.
– Podemos não ter filhos, mas cuidamos muito bem do seu filho. – Ian disse sério. – Podemos ter falado um pouco mais alto. Era isso ou deixar ele ir brincar na neve e sem casaco ainda. Porque era isso que ele queria.
Matthew foi o único que ficou em silêncio. Ele está sério e não estava nem um pouco a fim de se defender. Zelma está de olho em Matthew querendo uma resposta, qualquer uma que fosse para poder colocar o assunto sobre seu negócio em jogo. Matthew percebeu isso também. Por fim Sebastian dá um passo à frente.
– Assunto resolvido. Zane, você vai jantar em seu quarto hoje. – Sebastian falou. – Amanhã estamos de saída cedo. Então vamos descansar, porque temos uma longa viagem.
– Mas…
– Sem mais Zelma!
Zelma ficou emburrada igual uma criança e subiu para seu quarto. Foi até engraçado de se ver. Ela passou por mim igual um furacão. Sebastian sorriu para a gente e se despediu indo para seu quarto. Na hora do jantar estavam Lauren, Ian, Matthew e eu. Comemos tranquilamente. Eu evito conversar, não estou no clima, mas não queria estragar o jantar. Ian estava mais breve e brincando diversas vezes.
– Eu vi que amanhã o tempo vai melhorar. – Lauren diz. – Conversei com Reba hoje e talvez ela e Jaime cheguem a noite.
– Então vamos naquele bar do centro. – Ian sugere. – Foi bem legal na última vez. – Ele olhou para mim. – Você vai adorar, Aria. Só não vale ficar bêbada! Você é a cabeça, é a líder das meninas.
Eu sorri. Da última vez que fiquei bêbada parece que eu dei trabalho. Eu prefiro não pensar como ele, até porque era nossa vez de beber e não ter que ficar tomando conta de ninguém. Talvez eu esteja precisando de um porre desses.
– Não sei do que você está falando, Ian. – Me fiz de desentendida. – Eu nem bebo tanto assim.
Lauren riu, mas não entrou no assunto. Ela ainda tinha vergonha sobre esse assunto.
– Não, imagino. – Ian revirou os olhos. – Eu dou trabalho e reconheço, mas você puxa suas amigas junto.
– A culpa não é só dela. – Lauren diz ainda sorrindo.
Aquele dia foi bem legal, tirando a ressaca do outro dia.
– Pensa pelo outro lado, Ian. – Matthew bebeu seu vinho. – Elas não vão querer pular no mar peladas.
Lauren arregalou os olhos e ficou vermelha. Ian riu. Eu continuei a comer como se ele não tivesse dito nada.
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