Ceo Vadia nas alturas romance Capítulo 1

Resumo de Capítulo 1: Ceo Vadia nas alturas

Resumo de Capítulo 1 – Ceo Vadia nas alturas por Ana Elói

Em Capítulo 1, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Ceo Vadia nas alturas, escrito por Ana Elói, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Ceo Vadia nas alturas.

— Se continuar esfregando o balcão desse jeito acabará fazendo ele sumir.

Eu paro de esfregar e olho para Valéria.

— Se eu não esfregar o balcão desse jeito, ele nunca vai ficar limpo.

Ela começa a secar os pratos.

— Deveria gastar suas energias em outras coisas.

— Tipo o quê? Lavar os banheiros? A cozinha? Daqui a pouco chego lá. — Debocho.

— Sabe o que estou falando, Aria.

Olhei para ela e suspiro.

— Não começaremos com isso de novo.

Valéria próxima de mim e sorrir.

— Essa cidade não te merece. Você é inteligente demais para se afundar nesse restaurante.

Olho ao redor. Falta pouco para às sete da noite. A área do restaurante está quase cheia. Hoje estou no bar. Não é um restaurante de cinco estrelas, mas é o melhor da cidade. Salamanca, menos de seis mil habitantes. E só preciso de uma oportunidade para ir embora. Oportunidade que nunca chega.

— As coisas não estão muito favoráveis para meu lado, Valéria.

— Sei que tem suas economias. - Ela ergue uma sobrancelha. - Pode não ser o bastante para viver na cidade grande, mas sei que chegando lá dará um jeito.

— Você confia demais em mim. - Volto a esfregar o balcão.

— E você deveria fazer o mesmo.

Ela fez um carinho no meu ombro. Voltamos ao trabalho sem tocar mais nesse assunto ou qualquer outro. Sexta a noite o bar tem costume de encher, então me preparo para a noite longa. A parte chata é ter que lidar com os bêbados. Sempre tem um chato. Entrego bebidas para um casal sentado no balcão e recolho os copos de outros.

— Com licença?

Deixo os copos na pia e me viro. Olho intrigada para o homem à minha frente. Não dá para ver muito seu rosto devido ao boné, mas pelas suas roupas de grifes ele não é daqui. Claro que ninguém dessa cidade fosse notar a diferença.

— Por acaso está foragido? Porque escolheu Salamanca para se esconder, não foi muito inteligente. - Me aproximo colocando as mãos na cintura. - Suas roupas chamam muita atenção.

Ele sorriu me olhando de cima a baixo. Ele tem um sorriso bonito. Olho ele com mais atenção, eu sinto que conheço ele de algum lugar.

— Você tem um olhar bom. - Sua voz é grave e baixa. Ele continua me olhando. - Mas ainda assim eu poderia ser um turista.

Apoio minha mão no balcão. Mesmo não podendo ver seu rosto direito, eu sentia seu olhar em mim.

— Você com certeza tem bom gosto. - Faço um sinal com a mão mostrando o lugar. - E não escolheria esse lugar.

Ele tem postura. Costas retas, poucos movimentos, fala o necessário, observado… Aqui o povo fala pelos cotovelos. Ele olha ao redor.

— Não é tão ruim assim. Claro que já estive em lugares melhores.

— É de Nova York? - Não contenho minha curiosidade.

— Sim, Upper East Side.

Olho para ele erguendo uma sobrancelha. Upper East Side? Sério? Esse homem mora em um bairro grande de Nova York que ocupa o lado leste do Central Park. É um bairro caro e luxuoso. Nego com a cabeça, deixando esse assunto para lá.

— Quer beber o quê?

Ele deita a cabeça de lado dando um sorriso sarcástico.

— Já perdeu o interesse por mim?

Ele abre um sorriso mostrando seus dentes brancos e perfeito estado. Eu me perco em seu sorriso, ao contrário de antes que seu sorriso foi mais contido. Passo a minha língua pelo dente como se quisesse ganhar tempo. Quem é esse homem? Antes que eu pudesse falar, um homem bêbado aparece batendo com força o copo no balcão.

— Quero mais cerveja! – Exigiu.

— Senhor, Fuller, por favor tenha calma… - Eu peço.

— Cala boca, vadia e pega mais cerveja para mim.

Calma, Aria. Calma, Aria. Eu pego seu copo e cheio de cerveja.

— Aqui. - Entrego para ele.

— Você deveria ter mais respeito com as mulheres. - Olho para o homem misterioso. - E não é assim que se trata uma. Aposto que se for gentil, ela retribui.

Faz dois dias que eu não vejo o homem misterioso do bar. Ele deixou um cartão, mas é óbvio que não liguei. Minha vida já está bem ruim do jeito que está, eu não quero ser traficada ou algo do tipo. Vou até minha cômoda e abro a última gaveta, as afastando de algumas roupas e não acho a minha caixinha. Procuro de novo. Olho nas outras gavetas. Não. Por favor, não. Saio do meu quarto. Nas escadas grito minha mãe, ela sai da cozinha.

— Você esteve no meu quarto?

Ela me olha nervosa e depois olha para meu pai.

— Fui eu que peguei. - Ele não se dá ao trabalho de olhar para mim. - Não deveria estar escondendo dinheiro.

— Aquele dinheiro era meu!

Começo a sentir as lágrimas. Ele não podia ter pegado.

— Nosso! - Ele dá mais um trago naquele maldito cigarro.

— Eu já ajudo em casa. - Não escondo a raiva que estou sentindo. - Aquele dinheiro era meu. Você não tem direito nenhum de entrar no meu quarto e mexer nas minhas coisas.

Ele riu.

— Vai estressar outra pessoa. Você está na minha casa! Minha casa, minhas regras.

Vou em sua direção, mas minha mãe segura meu braço.

— Não faça isso.

Olho para ela com mais raiva.

— Ele não presta. Você acredita em uma mudança que não acontecerá.

— Cala boca! - Meu pai grita e vem até a mim. - Você não é nada aqui. - Caio no chão com o impacto do tapa que ele me deu. - Corey sim, é bom filho, você… você é um verme que envergonha nossa família. - Ele chutou minha barriga.

Coloco minha mão contra a barriga, implorando mentalmente para essa dor passar. Olho para minha mãe.

— Até quando? Você deveria estar do meu lado. - Enxugo minhas lágrimas.

— Volta para seu quarto garota e não me estressa mais. - Ele falou voltando a sentar na sua poltrona.

Não ousei olhar para minha mãe novamente. Não adiantaria nada. Com dificuldade volto para meu quarto e fecho a porta na chave. Fecho meus olhos com força e respiro fundo.

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