Na manhã seguinte eu acordo tarde e para minha surpresa Matthew ainda estava comigo na cama, e detalhe ele está dormindo. Ele realmente está dormindo? Eu estou sonhando? Olho para ele com vontade de beliscá-lo, porque eu só posso estar sonhando. Nunca imaginei que esse dia fosse acontecer, então estou muito surpresa em vê-lo aqui. Depois daquele dia que fomos pego com a sua mão isso nunca mais aconteceu.
– Para de me encarar.
Dou um pula na cama. Matthew sorri.
– Você está acordando?
– Sim. – Matthew responde.
Arregalo os olhos. Ele não respondeu fazendo gracinhas? Algo do tipo: Não, eu estou dormindo ainda ou A não ser que eu seja sonâmbulo então sim eu estou acordado. Ele sempre tem uma respostinha besta. Já estou vendo que o dia não será normal.
– Você está bem? – Eu pergunto preocupada.
– Estou.
Continuo encarando ele. Matthew bufa.
– Desculpa! Hoje é quinta e já deve ser umas 11 horas…
– Meio dia. – Ele virou e deitou de barriga para cima. – Você dorme demais.
– E o que você faz dormindo até agora?
Matthew me olha.
– É tão anormal assim?
Concordo com a cabeça repetidamente. Ele dá um sorriso fraco. Eu me sento na cama.
– Está acontecendo alguma coisa?
Ele me olha por alguns segundos sem dizer nada. Nem sério e nem sorrindo, o que esperar desse Matthew? Estou um pouco agoniada, talvez por não estar acostumada a acordar e ver ele aqui. Não sei dizer bem o que estou sentindo. Matthew senta na minha frente.
– Que tal uns dias de férias? – Matthew coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. – Podemos chamar Ian e Lauren… quem você quiser.
Abro a boca, mas logo fecho. Eu ouvir bem? Eu realmente ouvir bem? Acho que sou eu preciso ir em um médico. Devo está com algum problema de audição e com certeza estou tendo alucinações. A palavra férias realmente saiu da boca dele? E existe essa palavra em seu vocabulário? Tem algo muito errado aí?
– Ferias, Ian e o que eu quiser? – Eu olho para ele espantada. – Matthew, o que está acontecendo? – Agora realmente estou preocupada.
E ele notou isso.
– Nada. – Matthew sorri. Aquele típico sorriso safado e me beijou. – É falta de sexo.
– A gente transou ontem… na cozinha. – Lembro dos detalhes.
Fico com vergonha.
– Eu quero mais.
Matthew deita por cima de mim não dando chances de falar alguma coisa. Ele apertou minha coxa com força, enquanto espalhava beijos pelo meu pescoço. Como é difícil dizer não para esse homem. Meu corpo está quente. Quero mais. Vou em busca da sua boca, Matthew me beija com vontade. Apenas um sinal de que não vamos sair tão cedo da cama.
[...]
Na cozinha eu encontro com a Anna, evito seu olhar. Com meu celular em mãos eu mando uma mensagem rápida para Matthew trazer meu anticoncepcional. Segundos depois ele aparece.
– Você tem sido muito barulhenta. – Matthew cochicha no meu ouvido e me entrega o anticoncepcional.
Arregalo os olhos e eu pego o remédio logo, fazendo ele rir. Vou até a geladeira para pegar água.
– Boa tarde, Anna.
– Boa tarde, Sr. Dawson. Quer que eu esquente o almoço?
– Não precisa. – Ele fala pegando dois copos e vem até mim. – E pode tirar o dia de folga.
– Mas hoje é quinta… – Anna nos olha confusa.
É, Anna. Hoje Matthew está muito estranho. Encho meu copo e o dele, ainda evitando olhar para Anna. Mesmo o Matthew agindo normalmente, eu estou com vergonha por ela, com certeza, me ouviu.
– Vou ficar em casa hoje e caso você não queira ouvir… – Matthew deixa a frase no ar e sorri. – É melhor você ir.
Me engasgo com a água. Anna fica vermelha e pede licença, e sai da cozinha.
– Qual o seu problema?! – Dou um soco no seu braço.
Ele sorriu.
– O que foi?
Nego com a cabeça e vou guarda a água. Depois que almoçamos, fomos assistir a um filme e Matthew não reclamou quando eu coloquei uma comédia romântica. Resolvi ficar quieta e não questionar. Mais tarde fomos à casa dos seus pais, mas não demoramos muito. Matthew precisou falar algo pessoalmente com seu pai. Olícia insistiu para a gente ficar.
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