Ceo Vadia nas alturas romance Capítulo 4

— Seja Bem-vinda. – Matthew disse quando as portas se abriram.

Eu não fico surpresa em ver onde ele mora, mas ver tudo isso pessoalmente é bem diferente do que ver por vídeo. Matthew já foi convidado pela Vogue para mostrar seu apartamento e sim eu assistir o vídeo. As paredes de vidro do teto ao chão nos dão uma vista espetacular. A sala é simples com dois sofás grandes na cor branca, uma mesa de centro. No lado esquerdo tinha um bar com diferentes bebidas, próximos ao balcão havia três cadeiras.

Atravesso a sala me aproximando da parede de vidro, olhando a paisagem. O tempo está firme e sem sinal de chuva.

— Ali fica a cozinha. – Olho para Matthew e com olhar sigo a direção que ele aponta.

No meu lado direto é a entrada da cozinha. Entro na cozinha e fico boba com o que vejo. Esse sim, é uma cozinha dos sonhos. Os armários são pretos e os aparelhos são prata. Um grande balcão no meio da cozinha e próximo dali fica a sala de jantar. Volto para sala. Escoro na parede e com a outra mão pressionei contra minha barriga.

As imagens vieram…

— Tem certeza que não quer ir ao hospital? – Matthew perguntou. - Fazer um checape.

Respiro fundo. Preciso dessa dor, agora não mais físico, mas mentalmente para me lembrar que não voltarei mais para lá. Endireitei meu corpo e olho para ele.

- Onde ficarei?

Matthew apontou para a escada alguns metros do bar.

– Segundo quarto à direita. – Ele tirou o paletó e alargou a gravata. – Daqui a pouco os empregados vão chegar. São três: cozinheira, Anna Ellis. Faxineira, Clara Turner. Motorista: Kelvin Gill. Suas coisas já estão no quarto. – Matthew seguiu para escada e logo sumiu de vista.

Fiz o mesmo caminho que ele, chegando no meu quarto começo a ficar animada. Corri pelo quarto olhando cada detalhe. Não podendo esquecer que as paredes deste prédio, sendo de vidro, eu não teria uma ótima vista só na sala como no meu quarto também. No banheiro eu quase caio no chão ao observar a banheira, mas quando chego no closet. Sento no chão me sentindo uma formiguinha.

Várias opções de roupas, sapatos, jóias e bolsas. Nunca conseguirei usar tudo isso. Olho as lingeries e começo a rir. Posso usá-las para sair de tão estilosas que são. Pego uma cor preta com direito a meia 7/8 em acabamento em renda nas extremidades e um roupão preto transparente. Eu sorri com a minha escolha.

Tomo um banho demorado e esfregando cada parte do meu corpo. A velha Aria Barnes se foi. Estou disposta a aproveitar bem as oportunidades de hoje em diante e caso eu não tenha, eu criarei as minhas próprias oportunidades. Farei esse contrato dar mais do que certo, será perfeito. Saio do banheiro e coloco a lingerie, meias 7/8 e o roupão. Escuto movimentos no andar de baixo e não me importando sair do quarto indo para o andar de baixo. Na sala encontrei Matthew e seu advogado, Martin Barker. Passo direito, indo para a cozinha.

— Ela sabe que…. – Martin começou a dizer.

— Sim, ela sabe. – Ouvir o Matthew falar.

Na cozinha encontro uma mulher mais velha, lavando a louça. Imagino que tenhas uns 40 anos no máximo.

— Você deve ser a Anna Ellis?

Ela virou-se sorrindo, mas logo virou o rosto.

— Sim, senhorita Barnes. – Ela respondeu.

Apoio-me no balcão.

— Pode me chamar de Aria. Espero que não se incomode com as minhas roupas. Acho chique demais para escondê-las pelo menos em casa. – Faço graça.

— Não acho adequado, mas minha opinião não importa. – Ela me olhou séria. – Estou aqui para oferecer meus serviços. Deseja algo, Senhorita Aria Barnes?

— É, vemos que não nos demos bem logo de primeira. – Suspiro e sorrio para ela. – Traga a melhor garrafa de champanhe dessa casa e depois disso você está liberada por hoje. Farei o jantar. – Antes que ela discorde. Eu sorri novamente. – Tchau! Anna.

Com uma cara nada boa ela concordou e saiu. O sorriso sumiu do meu rosto assim que olho ao redor. Minha nova vida. Passo a mão pelo rosto, sentindo a vontade de chorar. Ninguém disse que seria fácil Aria e está aqui até agora não está sendo nada ruim.

Dou uns pulinhos jogando toda tristeza fora. Começo a abrir todas as gavetas para descobrir onde fica cada coisa ali. Quando Anna voltou para deixar a garrafa, vi um sorriso de deboche em seu rosto por me ver naquela situação. Ignoro ela e sigo na minha tarefa. Não demorou muito e separei as coisas que preciso. Começo pelo arroz e enquanto ele cozinha, eu pico o frango. Com dificuldade consigo abrir a garrafa de champanhe e pegar três taças, indo para sala.

— Um casamento seria ótimo. – Ouvir Martin dizer.

— Já teremos um filho, não é o suficiente? – Matthew parecia cansado.

Aproximo-me deles e eu entrego uma taça para cada.

— Com o casamento quero mais 100 mil por mês e 5% da sua empresa. – Falei, terminando de encher a taça deles.

Totalizando 200 mil por mês e 5% de sua maravilhosa empresa. Dinheiro é uma coisa que não vou mais precisar me preocupar.

— Não. – Martin disse. – Você já está querendo se aproveitar.

— Me mudei para cá, terei que casar, parir um filho dele… – Tomei um gole do meu champanhe e olho para a garrafa na minha mão como se a garrafa concordasse comigo. — Sou a única que está mudando a vida de cabeça para baixo só para Matthew Dawson ganhar mais dinheiro. Então quero ter uma conexão com ele para sempre. – Levanto a garrafa no ar. – Um filho. – Bebo um gole da taça e sorrio para eles. – E 5% da empresa.

Martin negou com a cabeça, não gostando desse assunto. Olho para Matthew pronta para receber um não, mas o vejo sorrindo e bebendo tranquilamente ele disse:

— Concordo. Dê os 5% para ela.

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