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Em uma noite, alguns dias depois, Jane e Rafael discutiram a ideia de ir visitar a família Pereira.
- Estarei viajando nos próximos dias. Quando eu voltar, posso te levar lá?
- Talvez seria melhor que Cristina me acompanhasse. Tenho estado tão entediada em casa que estou quase adoecendo. Não tenho mais para onde ir, especialmente se Lucas e Rafaela realmente desejam corrigir seus erros.
Ela baixou os olhos, organizando as coisas para a viagem de trabalho de Rafael no dia seguinte, e falou com calma:
- De qualquer forma, estarei com Cristina, só vou para almoçar...
Ao ouvir suas palavras, Rafael olhou para ela com um olhar suavizado:
- Tudo bem, vou ligar para Cristina. Amanhã ela irá com você.
...
Uma noite sem sonhos.
No dia seguinte, Rafael saiu. Ele iria para a Inglaterra por alguns dias. Antes de ir, ele instruiu as pessoas ao seu redor a cuidar bem de Jane.
Na porta, Jane acenou para ele:
- Volte logo.
Ambos pareciam um casal tranquilo. Se alguém não conhecesse a história, jamais imaginaria que havia tantos emaranhados entre eles.
O olhar de Rafael ficou ainda mais suave. Entrou no carro, e mesmo o vento frio do inverno não conseguia extinguir a quentura em seu peito.
Só quando o carro de Rafael saiu de vista, Cristina puxou Jane de lado.
- Vamos, não precisa mais fingir.
Jane parecia surpresa.
- Como você sabia que eu estava fingindo?
Cristina olhou para ela com um sorriso.
- Lembro da primeira vez que nos conhecemos, perguntei por que você, tão jovem, estava disposta a trabalhar como faxineira no Clube Internacional do Imperador. Você se lembra da sua resposta?
- Claro... Eu lembro. Eu disse, se eu pudesse ser uma prostituta, abriria minhas pernas e diria "bem-vindo". Antes de vir, eu me olhei no espelho, sem os atributos para ser uma prostituta, então escolhi ser trabalhadora. Fazer o melhor no que eu podia fazer. - E então, ela se calou.
Cristina sorriu levemente e bateu no ombro de Jane.
- Em seus olhos, ser submissa e agradar a Rafael ou ser uma faxineira obediente... Era tudo a mesma coisa, não era? Ambos eram apenas uma transação aos seus olhos.
Cristina se inclinou para o ouvido de Jane.
- Falando em frieza, você é realmente fria. Mas nem eu e nem ninguém, temos o direito de te julgar. Pois uma pessoa que foi forçada a não se permitir sentimentos, que tem que ser implacável, só a própria pessoa sabe o quanto sofreu. Quem somos nós para julgar sem ter passado pela mesma coisa?
Ela riu levemente e deu um tapinha em Jane, que estava surpresa:
- Tudo bem, está na hora de irmos.
...
A entrada da família Pereira estava apenas a cinquenta metros de distância, Jane e Cristina estavam sentadas no banco de trás do carro, e Michel estava dirigindo.
Quando Rafael saiu, levou Gabriel e os outros com ele, deixando apenas Michel para Jane.
Michel e Gabriel têm personalidades um pouco diferentes, pelo menos no convívio, Jane raramente sentia alguma hostilidade dele em relação a ela. Por causa disso, ela se sentiu um pouco mais relaxada.
- Não fique nervosa.
Uma mão quente tocou o dorso da sua mão. Foi então que Jane percebeu que estava nervosa com a ideia de voltar para a casa onde havia morado por mais de vinte anos.
Ela assentiu com uma expressão um pouco tensa.
- Estou bem.
O carro entrou pelos portões da família Pereira e parou em frente à grande casa.
- Estou aqui com você.
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