Leia CASAL 2 - Capítulo 6: Trocando os presentes do romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, autor: GoodNovel. Gêneros: Romance, Drama... Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque Hinovel. Visite booktrk.com para ler CASAL 2 - Capítulo 6: Trocando os presentes gratuitamente e os próximos capítulos de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque agora! CASAL 2 - Capítulo 6: Trocando os presentes oferece suporte para baixar o PDF gratuitamente.
Pesquisas relacionadas:
“Heitor"
Cheguei no escritório muito empolgado, o dia hoje seria divertido, pois minha assessora começaria hoje e me livraria de toda a sobrecarga de trabalho, ainda tinha a fofoca sobre o Mellendez com a assessora dele e à noite eu veria a Hanna. Estava tudo muito bom.
Quando a porta do elevador se abriu no último andar do meu prédio, onde ficava a minha sala, dei de cara com a Melissa Lascuran sentada de pernas e braços cruzados, balançando uma das pernas e bufando. Eu mal tinha saído do elevador e ela veio em minha direção.
- Isso são horas de chegar, Martinez? Sua mesa está uma bagunça e você tem pilhas de assuntos pendentes. Esse negócio não tem gerência! Se você estiver pensando em falir, me avisa, porque eu nem perco meu tempo de começar a trabalhar aqui. – Melissa ia falando sem parar para respirar e a minha vontade era sair correndo e me esconder dela.
- Eu gostei muito dela! – A Julia falou da sua mesa com um sorriso enorme, se divertindo com o meu sofrimento.
Melissa já estava mostrando a que veio, montou em mim batendo as esporas e estalando o chicote!
- Quanto tempo eu me atrasei? – Olhei pra ela começando a achar que estava atrasado há umas quatro horas.
- A questão, Martinez, é que você é o chefe, o capitão do navio, é o primeiro a chegar e o último a sair. – Melissa falou estalando os dedos na minha frente. – As coisas vão mudar por aqui, Martinez, pode apostar. À partir de agora eu mando em você e você vai andar na linha e nós vamos deixar a casa em ordem. É isso ou eu estou fora. Entendeu?
- Sim, senhora! – Foi inevitável rir dela, mas me arrependi antes mesmo de fechar a boca. Ela me olhava como se fosse arrancar a minha cabeça.
- Isso é engraçado pra você, Martinez? Será que vai ser engraçado quando você afundar essa empresa? Anda, vamos trabalhar, você já fez corpo mole demais.
- Você sabe que eu sou o chefe, não sabe? – Como havia feito na entrevista, perguntei de novo para a minha nova assessora que era um poço de atrevimento.
- Claro! E também sei que você precisa muito, mas muito mais de mim do que eu de você. Então para de drama e vamos trabalhar. – Melissa falou do alto da sua pose de mandona. – Ah, e só para que as coisas fiquem bem claras. À partir de agora, eu sou a voz da sua consciência, portanto, eu dito as regras. Eu já havia te avisado, você agora é o meu bichinho de estimação. Entendeu? – Eu só balancei a cabeça positivamente.
Melissa saiu andando e eu a segui para a minha sala. Passamos a manhã inteira mergulhados em papéis. Ela era muito competente e rápida em tomar decisões, se virava bem e tinha a malícia do pai nos negócios. Por volta das onze horas o telefone sobre minha mesa tocou e Melissa atendeu no viva voz.
- Pois não, Julinha? – As duas já estavam íntimas. Essa dupla me transformaria num clone do Mellendez, mal humorado e celibatário.
- Mel, tem duas visitas pro Heitor aqui. Uma é a mãe dele. – Julia respondeu e parecia divertida. – Acho que você vai gostar de receber as duas de uma vez.
- Manda entrar, Julinha. Vamos ver o que o idiota aprontou. – Melissa olhou pra mim com um brilho perverso no olhar.
De repente, irromperam na sala a minha mãe e a Hanna, que parecia indignada. Cada uma segurava uma sacola preta, que eu sabia que eram os presentes que eu havia enviado.
- Filhinho, bom dia! Você surpreendeu a mamãe hoje. – Minha mãe falou com um sorriso de orelha a orelha, pelo visto tinha gostado muito do presente que mandei.
- Heitorcito, podemos conversar em particular? – A Hanna já foi falando, olhando com desdém para a Melissa.
- Ah, não podem não, biscate! – Melissa respondeu antes que eu pudesse falar qualquer coisa e eu olhei pra ela sem acreditar no que tinha falado. – Heitorcito está ocupadíssimo. Fala logo o que quer e pé no caminho, minha filha.
Melissa se levantou e caminhou até minha mãe, se apresentou calmamente e a conduziu para uma cadeira em frente a minha mesa. Hanna olhava pra mim como quem perguntasse se eu não ia falar com ela.
- Quem é essa doida, Heitorcito? – Hanna era colombiana, então me chamava pelo diminutivo do meu nome em espanhol e eu achava um charme, pois, embora falasse português bem, ainda tinha um sotaque lindo.
- Doida? Eu? – Melissa debochou. – Querida, talvez eu seja um pouco obsessiva, doida não. Mas eu sou educada, então vou me apresentar. Eu sou a Melissa Lascuran e à partir de agora Heitorcito me pertence, quem resolve a vida dele sou eu e quem decide com quem ele fala sou eu.
- Ah, então por isso você me mandou esse presentinho, Heitor? É o seu jeitinho de me dar um fora? – Hanna falou com muita raiva.
- Não estou entendendo, Hanna. – Falei pela primeira vez desde que ela entrou em minha sala.
Eu estava abobalhado com a minha assessora. Talvez ela fosse mais do que obsessiva, no entanto era melhor eu guardar isso pra mim. O pai dela já havia me dito que ela me manteria na rédea curta, mas o que ela estava fazendo era assumir o controle da minha vida. E eu estava deixando e até me divertindo.
- Ah, não? – Hanna falou com ar de deboche. – Me explica o que é isso aqui então. – Hanna me estendeu a sacola preta.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque