Resumo de CASAL 2 - Capítulo 7: Almoçando com a mamãe – Capítulo essencial de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque por GoodNovel
O capítulo CASAL 2 - Capítulo 7: Almoçando com a mamãe é um dos momentos mais intensos da obra Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Samantha”
- Ai, mãe, estou tão chateada de não poder ir com você para o aniversário da Vó Elenice. – Falei com minha mãe enquanto almoçávamos no shopping.
- Eu sei, filha. Mas ela vai adorar o seu presente e você precisa trabalhar. As responsabilidades sempre em primeiro lugar, Samantha. – Minha mãe falou.
Minha mãe era uma mulher muito forte. Me criou sozinha. Meu pai nunca quis saber da responsabilidade. De vez em quando aparecia dizendo que queria me ver, mas era mais para implicar com a minha mãe. Então depois que fiz dezoito anos, coloquei ele pra correr. Não precisava de um pai que aparecia só quando achava conveniente para criar caso com a minha mãe. Era muito claro pra mim que ele não tinha nenhum interesse na filha.
- Você vai ficar quantos dias lá? – Perguntei.
- Uma semana. Tirei uns dias de folga e vou aproveitar. Eu também gosto do colinho de mãe. – Ela sorriu e eu retribui. - Você vai ficar bem?
- Vou sim, mãe.
- Agora me conta as novidades? Como vão as coisas na loja? – Minha mãe e eu conversávamos sobre tudo. Quando fui traída, ela me apoiou e disse que eu poderia deixar o emprego, mas eu sabia que tinha que ser responsável.
- Tudo na mesma. É difícil, mas não é impossível. – Respondi. – Ah, mãe, nem te contei. Ontem, quando fui comprar o presente da vó, entrou um sem noção na loja. – Contei para minha mãe tudo que aconteceu na loja de artigos religiosos e quando terminei ela estava rindo muito.
- Não acredito, Samantha, você deixou mesmo o cartão pra mãe do homem? Mas você é mesmo impossível.
- Hum, talvez ele aprenda a ser menos mal educado. Mas vou te contar, é um mal educado lindo!
- Ah é? Tanto assim?
- Poderia certamente ser um modelo. Sério, mãe, o homem é perfeito. Acho que nunca vi um homem tão lindo.
- Esse homem te impressionou mesmo, hein?
- É, pena que é tipo o cometa Haley, as chances de eu encontrá-lo de novo são quase nulas.
- Mas você não disse que ele é mal educado?
- Ah, mas eu não me importaria de dar umas lições de educação pra ele não! – Minha mãe e eu caímos na risada.
Depois do almoço me despedi da minha mãe, ficaria dias sem vê-la. Fui caminhando para a loja e quando estava quase chegando dei de cara com o meu ex namorado Rômulo.
- Samanthinha, meu amor! – Rômulo veio cheio de dedos tentando me abraçar.
- Sai pra lá, Rômulo. E não me chama de Samanthinha.
- Ah, quê isso, Samantha. Nós precisamos conversar.
- Eu não tenho nada pra falar com você. – Disse e tentei me desviar dele.
- Samantha, você tem que me dar uma chance. Já terminei com a Cibele e foi uma burrice ficar com ela. Volta pra mim, Samantha. A gente estava junto há dois anos. – Rômulo fazia uma cara de coitado que me deixava furiosa.
- Engraçado, você não se lembrou que nós estávamos juntos quando meteu seu pau na boca da Cibele. – Falei bem irritada.
- Eu cometi um erro, tá bom. Mas eu gosto de você.
- Olha só, Rômulo. Chega! Se você terminou com a Cibele, o problema é seu. Mas eu não volto com você. Então, segue a sua vida. – Falei e tentei desviar dele de novo e ele me segurou pelo braço. – Me solta!
- As coisas não são assim, Samantha. – Rômulo mudou de postura e agora parecia irritado.
Muitas vezes enquanto namorávamos o Rômulo agiu de forma mais agressiva. Nunca foi explícito, nunca me agrediu, mas às vezes ficava mais irritado do que deveria. Gritava e me segurava com força quando brigávamos, algumas vezes minha mãe até interviu, mas não passava disso, gritos e segurar com força. Eu achava ruim, mas pensava que era só o temperamento forte dele. Minha mãe o detestava e ficou aliviada quando terminei com ele.
- Rômulo, me solta ou eu chamo o segurança! – Falei entre os dentes e ele me soltou.
- Olha só, vou deixar você ir só porque está na hora de você começar o seu turno na loja. Mas não acabou, Samantha, nós vamos conversar.
- Rômulo, já tem mais de um mês que terminamos, você me traiu e estava com a Cibele. Não faz sentido. Me esquece! – Suspirei e saí de perto dele.
- Nós vamos conversar, Samantha! – Ouvi o Rômulo gritar atrás de mim.
Quando entrei na loja o ninho de cobras estava reunido. A Cibele, a Cíntia e a Laura estavam empoleiradas no balcão do caixa e a Cibele chorava.
- Menina, deixa eu te contar do cara que conheci ontem. – Me lembrei do cara na loja de artigos religiosos eu tinha que contar pra Manu, ela ia se divertir. Contei tudo.
- Ai, Sam! Você é incrível. Imagina a cara dele quando a vendedora entregou o cartão que você deixou. Mas você colocou o seu telefone, né?
- De jeito nenhum, Manu. O cara é um grosso.
- Vai, descreve ele pra mim, em detalhes.
Descrevi cada mínimo detalhe pra Manu, inclusive o cheiro do perfume dele. Manu me ouvia atenta e com um grande sorriso.
- Esse cara te impressionou! – Manu comentou quando eu terminei de falar.
- Manu, ele é simplesmente o homem mais lindo que eu já vi na vida! Mas também é muito arrogante.
- Ah, pena que você não deu seu telefone. Arrogância tem conserto.
Caímos na risada. Já era hora de voltar pra loja. Manu tinha me feito rir muito e eu voltava pra loja mais relaxada. No fim do expediente, Manu apareceu na porta da loja acompanhado pelo Pablo, que era um dos seguranças do shopping.
- Sam, não dá bandeira, mas eu vi o Rômulo perto da porta, acho que ele está te esperando. – Manuela falou baixinho. – O Pablo vai escoltar a gente.
- Oi, Pablo. Nós vamos te dar trabalho, né. – Falei cumprimentando o Pablo.
- Que trabalho, Sam? É um privilégio poder acompanhar duas moças tão lindas. – Pablo era muito simpático e gentil. Saímos caminhando os três. – Garotas eu estou de carro e vou deixá-las em casa.
- Pablo não precisa. – Falei achando que seria muito abuso da minha parte.
- Não precisa, mas eu quero. Manu falou que você vai pra casa dela. É caminho pra mim. – Pablo assegurou. – Amanhã vou falar com o pessoal para estar atento ao Rômulo, Sam. É melhor não facilitar, infelizmente tem caras que não aceitam um não.
- Obrigada, Pablo.
Quando passamos pela porta vi o Rômulo de cara fechada no canto, talvez um pouco mais de cuidado não fosse má idéia.
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