Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 2

Resumo de CASAL 2 - Capítulo 8: Volte lá e se desculpe: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Resumo do capítulo CASAL 2 - Capítulo 8: Volte lá e se desculpe de Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque

Neste capítulo de destaque do romance Romance Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

“Heitor”

Almoçamos com a minha mãe e a Julia na terça, depois da confusão dos presentes trocados, e elas me enlouqueceram com aquilo.

- Mãe, tenho mais uma coisa pra você. – Tirei do bolso do paletó o cartão que aquela estranha linda deixou na loja do shopping e entreguei para minha mãe.

- O que é isso? – Minha mãe perguntou.

Contei a história e as três mulheres a minha frente riam feito crianças e zombavam de mim. Minha mãe leu o cartão e o passou para a Melissa e a Julia. Secando uma lágrima no canto do olho de tanto rir, ela me falou:

- Heitor Martinez, eu sou uma boa mãe e te dei educação! Esse seu comportamento na loja é absurdo. Recomendo que você volte lá e se desculpe com a vendedora e que se um dia você tornar a encontrar essa moça, você se desculpe com ela também.

- Mãe, eu não vou voltar a loja para me desculpar. – Respondi.

- Ah, vai, vai sim! Você é melhor que isso Heitor. E você vai voltar e se desculpar porque eu não criei um homem arrogante e prepotente! – Minha mãe falou séria e eu sabia que não tinha discussão.

- Está bem, mãe, me desculpe. – Respondi e peguei sua mão. – Agora, mãe, será que você pode me devolver a caixa que te mandei por engano?

- Claro que não! – Minha mãe respondeu imediatamente. – Foi o melhor presente que eu ganhei de você. Não vou devolver e vou fazer um ótimo uso dele.

- Mãe... – falei chocado.

- Qual o problema, Martinez? Porque é sua mãe você acha que ela não gosta de sexo? Ou você acha que ela não faz sexo por causa da idade? Isso é etarismo, hein?! – Melissa chamou minha atenção.

- Melissa, ela é minha mãe! – Respondi simplesmente.

- E daí? Você acha que nasceu de um repolho? – Melissa debochou.

- Você está sendo infantil, Heitor. – Julia falou. – Meu marido e eu adoramos usar uns brinquedinhos também e quando ele não está a fim eu brinco sozinha.

- Julia, é informação demais. – Coloquei as mãos na cabeça e as três caíram na risada.

Quando voltamos ao escritório a Melissa simplesmente me chamou de machista e que eu deveria me envergonhar por não perceber que minha mãe era uma mulher bonita, cheia de vida e que podia perfeitamente ter brinquedinhos sexuais e até um namorado. Minha inocência tinha sido desfeita!

Contudo, sobre uma coisa eu tinha que ser sincero, a Melissa estava realmente assumindo o controle sobre a minha rotina profissional. Ela decidiu me ligar todos os dias para me acordar e assim garantir que eu chegue ao escritório pontualmente às oito da manhã. Nos últimos dois dias nós trabalhamos num ritmo extenuante, ficando até mais tarde no trabalho.

Na quarta almoçamos no escritório e a Melissa me contou sobre o tal namorado, o príncipe, como ela dizia. Ela certamente era a dominadora da relação, o rapaz deveria ser um cachorrinho atrás dela. Eu estava curioso para conhecê-lo. Melissa me falou da sua amiga que estava trabalhando com o Mellendez, mas não quis me mostrar uma foto.

No início da noite o Patrício me ligou. Ele já havia me contado que o Alessandro estava caidinho pela assessora que era realmente linda e estava deixando nosso amigo perturbado.

- Patrício, como foi o dia aí no Mellendez? – Perguntei ao atender o telefone. Melissa estava sentada de frente pra mim e ergueu os olhos.

- Cara, foi animado! E ainda não acabou. Estamos saindo pra jantar com a Mari e a Catarina. Vem com a gente, leva a sua assessora. – Patrício estava muito animado.

- É uma ótima idéia, vou adorar jantar com vocês... – Eu ainda estava falando, mas ouvi a Melissa limpar a garganta para chamar minha atenção.

- Nós ainda temos muito trabalho hoje, Martinez! – Melissa me alertou, cocei a nuca e achei melhor não discutir.

- Sabe o que é, Patrício, não vai dar. Minha chefe não me liberou ainda. – Patrício gargalhou do outro lado.

- Sua chefe ou sua dona? – Patrício se acabava de rir. – Eu estou ansioso para conhecer a Melissa Lascuran! Finalmente alguém te colocou uma coleira.

- Pois é, infelizmente pra mim. E eu nem estou transando com ela. – Comentei olhando pra Melissa que fechou a cara.

- Puxa, que pena! Mas vocês duas bem que poderiam me apresentar uma amiga que seja assim tão linda quanto vocês, né? Eu ando muito carente... – Patrício fez um cara de coitadinho que todos começaram a rir.

- Meu deus, Patrício, você não tem limites! – Alessandro falou exasperado.

- Infelizmente não temos outra amiga super gata e gente boa como nós para te apresentar, Sr. Guzmán, eu lamento. – A Melissa respondeu rindo.

Alessandro revirou os olhos e nos mandou segurar os hormônios. Até parece que ele não estava perdendo o juízo por causa da nova assessora. Ia ser muito divertido acompanhar o meu amigo, o mais sério e centrado de nós três, perder o seu inabalável equilíbrio por causa da sua assessora gostosa.

Depois da reunião Melissa e eu voltamos para o escritório, ou eu deveria dizer para a minha cela? Aquilo estava parecendo uma prisão. Estávamos envolvidos com um relatório, quando a Melissa olhou o celular e me falou de repente.

- Seu dia de sorte, Martinez! – Ela ergueu os olhos pra mim. – Eu tenho que ir. Então estou te liberando mais cedo.

- Nossa, mas que milagre, minha chefe ficou com pena de mim? – Brinquei, mas percebi que ela estava preocupada. – O que foi, Melissa? Algum problema?

- Tenho que ir. O Pedro está com febre e a Catarina vai levá-lo ao médico. – Melissa falou se levantando e recolhendo suas coisas.

- Quem é Pedro?

- Ai, lá vem. Vou resumir, porque estou sem tempo. Pedro é o filho da Catarina e meu afilhado. Ele tem quase três anos. Não a Cat não é casada e o pai não participa da vida do Pedro, nem sabe que ele existe.

- Entendi. Quer que eu te leve? – Achei melhor não perguntar mais nada.

- Não precisa, eu estou de carro. – quando ela chegou a porta se virou para mim. – Eu estou te liberando mais cedo hoje, mas não quero que chegue atrasado ou de ressaca amanhã.

Eu sorri com a forma como a Melissa já mandava e desmandava em mim. Isso até estava sendo bom. Eu andava meio desleixado com a empresa e eu sabia que estava errado.

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