Ciclo de Rancor romance Capítulo 108

Resumo de Capítulo 108 – Um psicopata: Ciclo de Rancor

Resumo de Capítulo 108 – Um psicopata – Uma virada em Ciclo de Rancor de Luísa

Capítulo 108 – Um psicopata mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Ciclo de Rancor, escrito por Luísa. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

― Oh, você é muito atencioso, Senhor Brighthall. Esta mulher é realmente muito magra para se olhar. É melhor procurar outra diversão do que enojar todos nós aqui. ― Um puxa-saco concordou, imediatamente.

― Você tem razão. Uma mulher tão magra não ficaria bonita dançando, ainda mais se tiver o corpo mutilado. ― Outra pessoa falou.

O grupo balançava a cabeça, em concordância. Somente Sofia parecia ter se desagradado.

‘Como o Senhor Brighthall sabe que o corpo dela é todo mutilado e cheio de cicatrizes? Será que ele já viu esta mulher nua? Ele não sentiu nojo?’

O álcool ainda fazia efeito e Deirdre sentia calor no rosto e frio no corpo. Brendan a arrastou e a forçou a se sentar no sofá.

O corpo de Deirdre estava mole e sem energia. Ela só podia contar com o apoio de Brendan para ficar ereta. Mas, em seus lampejos de sobriedade, se esforçava para se manter firme, sem vontade de tocar em Brendan.

Perceber esse movimento de repulsa deixou o homem furioso e ele agarrou Deirdre pelo queixo, enquanto gritava:

― Você é uma psicopata que nem sabe como agradecer? Por que você não apreciou minha gentileza em salvar sua vida? ―

― Salvar minha vida? ― Mesmo bêbada, Deirdre percebeu que era uma observação ridícula e teve muita vontade de rir.

Brendan era o único causador daquele espetáculo. Tinha sido por causa dele que ela estava bêbada e que tinha sido levada para o palco para fazer um strip-tease. E agora ela tinha que ser grata porque ele a tinha tirado de lá? E pior! Ele ainda dizia que tinha salvado a vida dela! Salvado a vida dela de qual perigo? De uma vergonha assassina?

Se vergonha matasse, ela já a teria matado faz tempo. Poderia um ladrão não ser ladrão se devolvesse uma pequena parte do que roubou, por causa de um momentâneo arrependimento? Claro que não.

Deirdre pensou em milhares de respostas, mas quando abriu a boca para responder, sentiu uma náusea incontrolável e vomitou em Brendan.

Algumas pessoas evitavam olhar, com medo de rir e, consequentemente, arruinarem as próprias vidas, outras franziam as expressões em nojo. Já, o homem ao lado de Brendan estava assustado. Ele sabia como o humor do homem era imprevisível e como ele tinha mania de limpeza, ninguém saberia o que fazer se Brendan ficasse furioso.

― Senhor Brighthall, devo pedir a alguém para arrumar uma troca de roupa? ― O homem sugeriu.

Talvez, fosse explicável se Deirdre fosse de uma beleza inigualável. No entanto, Deirdre era uma mulher com um rosto feio e desfigurado. Uma mulher tão feia que somente a presença dela, naquele lugar sofisticado, seria um ultraje sem a presença de Brendan.

Os olhos de Sofia ficaram vermelhos. Ela tinha tentado seduzir Brendan, sem sucesso, várias vezes. Ver como Brendan tratava Deirdre torturava seu ego.

Quando o homem saiu, um homem do grupo tentou racionalizar a situação inexplicável:

― Não é porque ele decidiu cuidar da mulher que eles têm um caso! Vocês viram a cara dela? Isso seria impossível. Ele deve ter se sentido responsável por ela, já que foi quem a trouxe aqui. Ele a levou para que o cheiro de vômito não estragasse nossa noite! ―

Percebendo que ganhava a atenção do grupo, o homem continuou:

― Além disso, vocês conhecem a Senhora McKinney! Ela é totalmente diferente daquele monstro feio. Então, deixem de especular besteira. Vamos continuar desfrutando de nossas comidas e bebidas! ―

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