Ciclo de Rancor romance Capítulo 1085

― Se você se preocupa comigo, então faça o que eu digo. Nunca mais tenha qualquer contato com Emily Collins! Ela deixou de ser minha médica, certo? Isso significa que não há mais razão para vocês dois se contatarem! Você deve tratá-la como uma estranha! E se precisar falar com ela, fale com ela apenas quando eu estiver presente e, mais do que isso, você terá que me avisar antes de qualquer contato com ela! ―

Os lábios de Deirdre tremiam. Ela não se importava mais se o que perguntava a faria parecer irracional e absurda. A opinião de Brendan sobre ela não era nada comparada à gravidade de Emily constantemente tirando tudo o que Deirdre tinha dela. Ela faria tudo o que pudesse para desmascarar Emily. Ela mostraria a Brendan quem ela realmente era!

― Dee. ― A carranca de Brendan parecia estar presa em sua testa. ― Por que você a odeia tanto? ―

Deirdre sorriu.

― Nenhum motivo racional. Tenho ciúmes e me sinto ameaçada por ela. Eu apenas a odeio. É o bastante? ― Esse era o caminho mais fácil, já que Brendan não acreditaria em nada do que ela dissesse, de qualquer maneira.

― Mas, o ponto permanece. ― enfatizou Deirdre. ― Se você se preocupa comigo, então ouça o que eu disse, e nunca mais entre em contato com ela! ―

O olhar de Brendan ficou frio.

― Se é isso que você quer, farei o que você pede. Mas escute o que eu digo, Dee. Você não pode manter um relacionamento com ameaças. Posso ficar feliz em te deixar fazer o que quiser, uma ou duas vezes, mas no final, o fardo recai sobre você para perceber o significado do que está fazendo. ―

O coração de Deirdre esfriou. Ele a estava culpando? Ela sorriu em aceitação. Se ela precisava ser a pessoa má para se livrar daquela situação, tudo bem para ela. Um dia, ela destruiria o plano de Emily.

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Depois da noite de discussão, Brendan e Deirdre raramente se encontravam. O homem parecia estar sempre ocupado e atolado em trabalho. Até mesmo as refeições eram servidas no escritório, quando o magnata estava na mansão.

Por mais que Ophelia prestasse pouca atenção, até ela notava a mudança e, em uma tarde, enquanto as duas faziam tricô, sentadas no sofá, aproximou-se de Deirdre e perguntou:

― Então... Brendan não tem dormido no seu quarto esses dias, não é? ―

Deirdre fechou os olhos e apertou as pálpebras, antes de respirar fundo e mexer em um novelo de lã.

Ophelia suspirou.

― Desde que ela parou de cuidar dos seus olhos, vocês dois começaram a agir de maneira estranha e tal... como se algo tivesse acontecido. Depois que a doutora foi embora, surgiu esse muro entre você e Brendan.―

‘Muro, né?’ Deirdre sorriu amargamente.

― Não é nada grave assim. Ele está apenas ocupado. Ele virá me procurar assim que o trabalho aliviar. ―

Ophelia considerou a resposta de Deirdre.

― Se é isso que você pensa, tudo bem. Mas estou avisando, Dee. Se um relacionamento é tão frágil que a existência de uma mulher é suficiente para ameaçá-lo, então isso só prova que o que quer que seja entre vocês dois nunca foi tão forte, para começar. ― Sem esperar resposta, a mulher colocou as agulhas de volta no cesto e foi para a cozinha.

A mão de Deirdre ainda estava segurando o fio, mas sua mente já estava atordoada. Foi a ligação de Sam que eventualmente a tirou do torpor.