Ciclo de Rancor romance Capítulo 1173

Deirdre pensou um pouco, em qual desculpa inventaria para Fionn, mas logo respondeu:

― Talvez ele queira fazer alguma coisa mais discreta, ou privada. ―

― Isso faz sentido. ― Fionn não duvidava dela. ― Pode ficar tranquila que eu vou continuar de olho. ―

― Tudo bem, obrigada. ―

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Enquanto isso, dentro do quarto, assim que Emily acendeu o incenso, Brendan abriu a porta e entrou. Seu belo rosto estava tenso e suas sobrancelhas ligeiramente franzidas quando ele foi direto para o divã e sentou-se, sem nem mesmo olhar para Emily.

― Se apresse. ― O magnata disse, sem emoção e, segurando a testa dolorida, não via a hora em que pudesse adormecer.

Desde que chegara em Eastgene, não fora capaz de dormir mais de duas ou três horas por noite, até que finalmente não aguentou mais e não teve escolha a não ser ligar para Emily e pedir que fosse tratá-lo.

Emily notou que o magnata ansiava por conseguir relaxar e sorriu encantadoramente, antes de se encostar no balcão enquanto olhava preguiçosamente para Brendan e dizia provocativamente:

― Brighthall, Brighthall... você está com tanta pressa porque está preocupado que sua namoradinha descubra. Estou errada? ―

Pensando na cena daquela manhã, Brendan sentiu-se um pouco desconfortável.

― Não fale bobagem. ―

― Tudo bem. ― Emily deu um passo à frente. ― Na verdade, Brighthall, acho que você deveria explicar minha presença para ela. Afinal, estou aqui para te ajudar a tratar suas doenças e não estou fazendo nada inapropriado com você. Ela se preocupa com você e vai entender se você explicar para ela. Mas, por outro lado, se você for tão reservado assim... Me esconder no quarto debaixo faz parecer que estamos tendo um caso. ―

Emily falou a última metade da frase suavemente, mas deliberadamente falou alto o suficiente para que o magnata ouvisse. Brendan levantou a cabeça, com os olhos negros estreitados e o rosto sinistro cheio de um olhar violento e ameaçador.

― O que você disse? ―

Emily imediatamente balançou a cabeça.

― Nada? ―

Ela serviu um copo de água.

― Beba um pouco de água e vamos começar. Seu corpo está muito tenso. Nosso tratamento só será eficaz se você relaxar. ―

Brendan aceitou a bebida sem hesitar, esvaziou o copo e perguntou:

Emily sorriu levemente.

― Está tudo bem. Estamos apenas conseguindo o que precisamos, de qualquer maneira. Mas já que você está aqui, você é meu paciente. Não resista, não importa o que eu faça, é pedir demais? ―

Brendan sentiu-se tonto e assentiu inconscientemente.

― Está bem. ―

Emily franziu os lábios, ergueu a mão e as pontas dos dedos pousaram na gravata frouxa de Brendan. Ela estendeu as duas mãos e, enquanto tirava a gravata, aproximou-se de Brendan, sentindo o cheiro da colônia no pescoço do homem enquanto o guiava para o sofá.

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Quando Deirdre desceu do elevador, Fionn a esperava em frente a uma porta.

— Por aqui, senhorita. —

Como o hotel era propriedade da família King, não tinha sido difícil que o assistente de Declan obtivesse um cartão universal como o das camareiras, capaz de abrir todos os quartos.