Ciclo de Rancor romance Capítulo 1269

Ao chegarem na mansão da família, avistaram uma criada de corpo largo e cabelos brancos, provavelmente a que se apresentou como Giovanna e que esperava ali há algum tempo. Mas, quando a mulher notou que Deirdre havia chegado, fez sinal para que ficassem quietos.

― Senhorita, a patroa não quer te ver e pediu para que a criadagem impedisse sua entrada, então temos que ter cuidado. Vou te guiar para que você entre discretamente no quarto da Madame e convença-a a enviar o menino Brighthall para o hospital. ―

Tanto a voz quanto a silhueta daquela criada pareciam estranhas. Mas, a jovem deu de ombros, talvez fosse uma das empregada que trabalhavam com a faxina mais pesada.

Deirdre agradeceu em voz baixa e não pôde deixar de dizer:

― Posso ir ver Bren primeiro? ― Ela suava muito quando completou, com voz rouca: ― Quero ver o que está acontecendo com ele. Se for muito sério, quero chamar uma ambulância primeiro. ―

A empregada a deteve.

― Não vai dar certo. Eu entendo suas preocupações com o menino Brighthall. Você se preocupa com os ferimentos dele, mas sem o consentimento da patroa, será inútil. Sem mencionar que o mordomo deve estar de olho no quarto onde está Brighthall. A única coisa que posso fazer é te guiar para o quarto da patroa enquanto ninguém está prestando atenção. ―

Quando Deirdre soube que Charles guardava o quarto de Brendan, ficou desapontada, mas ao mesmo tempo sentiu-se aliviada. Como Madame Brighthall providenciou para que alguém estivesse lá, pelo menos a vida de Brendan não corria perigo.

― Tudo bem, obrigada, por me levar lá. ―

A criada pegou a mão de Deirdre e, quando a jovem percebeu que Ophelia não se moveu, virou a cabeça para perguntar se ela não iria.

Ophelia disse:

― Não vai ser nada bom se eu aparecer. Você pode conversar um pouco com Madame Brighthall e encontrarei um horário adequado para ir até lá com você. ―

Deirdre não duvidou das palavras da mãe, e seguiu apressadamente a criada. Ophelia olhou na direção em que Deirdre saiu, respirou fundo e discou o número de outra pessoa.

― É hora de começar. ―

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No instituto de pesquisa em Germia, Sterling terminou sua enorme pilha de trabalhos e soltou um suspiro de alívio. Ele então tirou os óculos e saiu da sala.

Assim que saiu, viu alguém chegando e ficou agradavelmente surpreso.

― Doutor Ernie, você finalmente chegou! ―

A expressão do homem era complicada quando respondeu:

― Desculpe pelo atraso. Ouvi falar do que você descobriu. Não esperava que Collins fosse capaz de fazer uma coisa tão perversa! ―

― Esse assunto é importante... seja quem for, ele continua hipnotizando as pessoas! ―

Ernie se virou surpreso e Sterling prosseguiu:

― Ele hipnotizou um homem em Eastgene e fez com que se suicidasse. Até onde sei, ele está planejando fazer isso uma segunda vez! Mesmo assim, você ainda quer esconder a identidade dele? ―

― Ele realmente é um lunático! ― As pupilas do homem se contraíram. Como se lembrasse de algo, ele fechou os olhos, como se a mera lembrança fosse desagradável.

Sterling continuou perguntando:

― Não entendo. Por que você esconde a identidade dele com tanto afinco? ―

Ernie balançou a cabeça.

― Só não quero admitir que ele foi meu aprendiz! Não me atrevo, e não quero admitir que ensinei um aprendiz tão maluco... ―

― Aprendiz? ― Sterling ficou surpreso.