Ciclo de Rancor romance Capítulo 1304

― Olha o tamanho da minha barriga! Você quer esmagar a nossa filha? ― Deirdre se sentia profundamente preocupada, mas se recusou a demonstrar fraqueza na frente de Brendan. Ela conteve as lágrimas, mas os olhos úmidos a fizeram parecer vulnerável e cativante.

― Você sabe que estou grávida e ainda me trata assim. Nesse caso, por que se preocupou em tentar salvar a criança? ― ela exclamou.

O coração de Brendan se suavizou inexplicavelmente. Ele percebeu que apesar de manter uma expressão severa, sua voz ficou mais gentil.

― Onde dói? ― ele perguntou.

Deirdre pensou em ser grosseira mas respondeu obedientemente:

― Aqui assim, ó. ―

Brendan acariciou o lugar indicado, mesmo que por cima da camiseta da jovem. Mesmo assim, o calor quente e escaldante da palma da mão penetrou gradualmente na pele quando ele começou a aplicar pressão, massageando suavemente.

Inconscientemente, o corpo de Deirdre relaxou, mas emoções conflitantes a dominaram. Ela não conseguia entender as intenções de Brendan.

O magnata não previu a própria ternura, mas continuou massageando incansavelmente, enquanto enterrava a cabeça na curva do pescoço e ombro de Deirdre. Ele inalou seu leve perfume, usando-o para resistir à onda de impulsos dentro dele.

No final, Deirdre ficou sonolenta, com apenas uma vaga lembrança de Brendan encerrando a massagem e saindo do quarto.

Ao adormecer, as dúvidas ainda permaneciam em sua mente, mas ela não conseguia pensar muito mais. Na manhã seguinte, quando acordou, soube por Wanner que Brendan já havia ido para a empresa.

Antes mesmo de descer para tomar o café da manhã, Deirdre ficou sentada imóvel na cama, contemplando as razões por trás do comportamento de Brendan.

A gentileza que emergia após toda aquela fúria, fez com que ela sentisse que ele guardava rancor dela, mas mesmo em tal situação, ele se recusou a acreditar nela e optou por confiar em Emily.

Perdida pensamentos, Deirdre ficou sentada na cama até que a governanta bateu na porta.

― Aquele homem chamado Sam está aqui. Mas ele está esperando na rua. Ele disse que há câmeras de vigilância na mansão, então não é conveniente que entre ― disse ela, com a voz trêmula de medo.

Deirdre se levantou, vestiu um casaco às pressas e saiu correndo.

Sam estava parado, afastado do portão, observando Deirdre atentamente enquanto ela emergia. Somente quando viu que ela parecia ilesa ele soltou um suspiro de alívio.