Observando o comportamento calmo de Deirdre, o policial compreendeu profundamente que o pedido de Emily não era apenas uma escolha, mas uma forma de tormento. Achando que a jovem era uma vítima dos poderosos, o policial se comoveu e. aproveitando um horário de bastante movimento, entregou discretamente um sanduíche para Deirdre.
― Posso não ter muito poder ou influência e não posso oferecer muita ajuda. Este sanduíche não é nutritivo, mas pelo menos vai encher seu estômago, por enquanto ― disse o oficial.
Deirdre ficou surpresa e baixou o olhar em gratidão.
― Obrigada. ―
O homem acenou com a mão, soltou um suspiro e foi embora.
Deirdre abriu o sanduíche e comeu lentamente, querendo aproveitar cada migalha. Sua fome era tão avassaladora que a escassa comida causou desconforto por todo o corpo. Ela quase engulhou, mas se controlou, para não perder aquela refeição.
O desconforto primeiro trouxe lágrimas aos seus olhos. Depois de terminar de comer, ouviu uma agitação.
― Alguém quer ver você ― um policial disse, se aproximando.
Deirdre ergueu os olhos, incapaz de discernir a figura feminina, mas ouviu o policial dizer:
― Você só tem dez minutos. Termine a conversa e saia. ―
― está bem, obrigada ― Josie concordou.
Ao ouvir a voz, Deirdre congelou por um momento. Instintivamente, ela apertou ainda mais a palma da mão e se questionou. O que ela estava pensando? Ela estava enlouquecendo ao pensar em tantas bobagens... ‘eu realmente pensei que Brendan viria me ver?’
― Deirdre! Deirdre, você está bem? ― A voz preocupada de Josie chegou até ela.
Deirdre voltou à realidade e caminhou até a grade.
― Josie? Por que você veio? Onde está sua filha? Não saia do hospital! Joseph precisa de você. Você não precisa vir me ver. ―
Josie estava à beira das lágrimas.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...