Ciclo de Rancor romance Capítulo 21

Resumo de Capítulo 21 - Você vai me implorar: Ciclo de Rancor

Resumo do capítulo Capítulo 21 - Você vai me implorar do livro Ciclo de Rancor de Luísa

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 21 - Você vai me implorar, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Ciclo de Rancor. Com a escrita envolvente de Luísa, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Charlene cravou profundamente as unhas na palma da mão e seu rosto ficou pálido.

― Bren! ― Ela gritou, quando deu um passo à frente ― A mídia está chegando aqui! Temos que ir agora, antes que alguém descubra que você os ajudou a escapar. Como explicaremos isso? ―

Uma tempestade de impaciência e frustração se formou nos olhos de Brendan. “Como que a mídia descobriu isso tudo tão rápido?” Entretanto, sem querer perder a oportunidade, ao invés de disparar em fuga, como Charlene imaginava, Brendan ainda se virou para Deirdre estendeu a mão, dizendo:

― Venha comigo. Ainda há tempo. ―

― Não, obrigado, Senhor Brighthall ― Sterling defendeu a jovem, incisivamente. Suas costas e, na verdade, seu corpo inteiro, ainda doíam com o impacto das pancadas e objetos atirados contra eles e o queixo, que tinha sido atingido com um soco habilidoso de Brendan, ainda latejava, mas ele não cederia quando se tratasse de proteger Deirdre. Ele a abraçou ainda mais forte e lançou a Brendan um olhar de aço, seus olhos afiados como punhais ― você não tem motivos para se incomodar, Senhor Brighthall. Vou cuidar da Dee muito bem. ―

― Sterling Fuller! Seu filho da puta! Você acha que vale a pena me desafiar?! ― Brendan berrou. Ele estava lívido.

Então, os repórteres e cinegrafistas chegaram, tentando avançar pela saída dos fundos do hospital, cujo gradil tinha sido bloqueado. Entretanto, eles empunhavam câmeras e microfones como se fossem armas, tentando conquistar a notícia que atrairia a audiência: Brendan Brighthall, envolvido em um escândalo.

Charlene puxou Brendan, segurando o punho de sua manga enquanto o homem rugia:

― Última chance, Deirdre McQuenny! Se vier comigo, agora, vou deixar você voltar para a vida que você costumava ter! ―

Apesar do tom, Brendan falava com discreta dificuldade, como se tivesse feito a maior concessão de toda sua vida. E, no entanto, isso soou apenas como um insulto, aos ouvidos de Deirdre. Ele, essencialmente, dizia: Eu sei que voltar para mansão é tudo o que você quer, afinal, o que mais alguém como você poderia querer?

Por isso, a expressão nos olhos vazios da jovem, indicavam uma profunda repulsa. Como resposta, ela puxou a camisa de Sterling e se encolheu contra ele.

As pupilas de Brendan dilataram. Ele não conseguia entender como Deirdre tinha coragem de desprezar uma proposta tão formidável

― B-Bren, temos que ir! ― Charlene implorou, mais uma vez, enquanto puxava a camisa dele, o mais forte que podia ― talvez, você pudesse se dar ao luxo de fazer isso, se fosse prejudicar apenas Grupo Brighthall, mas e quanto a mim? A imprensa está muito perto, logo alguém vai conseguir uma imagem do meu rosto! ―

O apelo incisivo finalmente tirou Brendan de sua raiva obstinada e ele lançou um último olhar para Deirdre. Frustrado, o homem declarou, em tom de ameaça:

― Você ainda vai implorar por mim, Deirdre ― e então saiu, com Charlene a reboque.

Apesar de ser cega, Deirdre sentiu o frio da morte em seus olhos. Ela captou cada vibração das palavras frias e cruéis e suor frio surgiu em sua espinha. Afinal, ela tinha experiências em primeira mão sobre a forma com que Brendan armava seus esquemas cruéis. Então, as pernas da jovem vacilaram um pouco. O que Brighthall faria desta vez? Contratar uma gangue de bandidos para atormentá-la? Ou encontrar e ameaçar sua mãe deficiente, como da última vez?!

Sterling sentia o pânico de Deirdre, então a abraçou com mais força ainda, enquanto murmurava, acalentador:

― Está tudo bem, Dee. Estou contigo. ―

Sterling estava atordoado. O conhecimento de Brendan sobre o aborto de Deirdre tinha sido o maior mistério para ele até então. A reação do homem, na clínica, e a interação subsequente de Sterling, com Brendan, pintaram a imagem de um homem que buscava a verdade sobre uma criança que ele acreditava ser real. Mas, se ele realmente era a pessoa que queria que Deirdre perdesse seu bebê, por que ficou tão genuinamente surpreso ao saber que o bebê não havia sobrevivido?

Ainda assim, Sterling manteve suas dúvidas para si mesmo. Dando tapinhas nas costas dela, ele respondeu tranquilizador:

― Essa adversidade não vai durar para sempre, Dee. E já que a sede de seu poder incontrolável está aqui, em Neve, iremos para outro lugar, longe de seu controle. ―

― Está bem. ―

Deirdre havia se decidido. Ela iria fugir para o mais longe que pudesse, para algum lugar que Brendan nunca seria capaz de encontrar.

Na manhã seguinte, Deirdre esperou no portão do aeroporto com a mala pronta. Sterling havia prometido que eles partiriam juntos, às 7 da manhã. Ela esperou e esperou, e ainda assim, embora fossem quase 9 horas, duas horas completas de atraso, não havia sinal de Sterling.

Ela estava começando a ficar ansiosa e nervosamente, roçou a tela de seu telefone, seu dedo chegando cada vez mais perto do teclado numérico. Estava prestes a ligar para ele quando ouviu uma série de cliques altos, de salto alto, se aproximando dela.

Então, antes que pudesse entender o que acontecia, sentiu um forte tapa em seu rosto. Atordoada, a jovem cerrou os punhos, enquanto ouvia uma voz rosnar:

― Então, você é Deirdre McQuenny? ―

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