Ciclo de Rancor romance Capítulo 242

Resumo de Capítulo 242 – Apreensão Dissipada: Ciclo de Rancor

Resumo de Capítulo 242 – Apreensão Dissipada – Uma virada em Ciclo de Rancor de Luísa

Capítulo 242 – Apreensão Dissipada mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Ciclo de Rancor, escrito por Luísa. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Os lábios de Deirdre tremiam e ela estendeu a mão, com grande esforço, sem a vontade real de fazer aquela confirmação:

― Mãe, posso... tocar suas mãos? ―

Ela conhecia as mãos de Ophelia. Eram um par de mãos cobertas de calos que pareciam muito velhas, mesmo quando a mulher era mais jovem. Alguns pontos eram especialmente calejados. Deirdre já tinha segurado na mão da mãe, muitas vezes, depois do reencontro, mas depois do Charlene tinha dito, resolveu prestar mais atenção.

O coração de Maeve estava acelerado:

― O que está acontecendo? O que está acontecendo com você? ―

― Eu estou bem... ― Deirdre respirou fundo e abriu um sorriso falso, com grande dificuldade. ― Eu costumava segurar sua mão com frequência e senti falta de fazer isso. Eu ansiava pela sensação de você segurando minha mão, quando me levava para casa, depois da escola... ―

― Entendo. ― Maeve sorriu, mas seu coração ainda estava em guarda. Ela imaginou que Deirdre devia ter notado alguma coisa. Ao mesmo tempo em que uma sensação de desconforto crescia nela, ela não teve escolha a não ser estender a mão.

― Tudo bem, vou segurar a mão da minha pequena Dee Dee, então. ― Sua voz soava tão calorosa e afetuosa quanto antes.

Deirdre ficou apavorada, porque temeu que as mãos fossem lisas, finas e delicadas, como as mãos de uma pessoa que nunca havia realizado tarefas laboriosas em sua vida e, se fosse esse o caso, o resultado seria claro.

Ela levantou a mão trêmula e segurou a mão de Maeve. No entanto, Deirdre se distraiu por um momento, quando sentiu a grosseira mão de Maeve. Era coberta de calos e não era a mão de uma jovem, ao contrário do que Charlene havia descrito.

Ao mesmo tempo em que se sentia feliz, sentia também o coração afundar. Apesar da calosidade, aquele par de mãos ainda era muito delicado em comparação com as mãos de Ophelia.

― O que aconteceu? ―

Maeve sentiu-se ansiosa em seu coração. Ela já havia notado as mãos de Ophelia quando estudava o material que Brendan tinha enviado. Eram mãos envelhecidas, magras e cobertas de calos. Embora a mulher tivesse pouco mais de 50 anos, nos vídeos, suas mãos eram envelhecidas e murchas, como uma árvore podre.

Ela esfregou as mãos com uma lixa nas últimas duas semanas apenas para simular as mãos de Ophelia, mas estava bem ciente de que ainda estavam longe de serem semelhantes às de uma pessoa que tinha feito trabalhos manuais durante toda a vida.

― Está tudo bem... ― Deirdre tateou o dedo frequentemente usado de Ophelia procurando um calo específico. Então, seus olhos se iluminaram.

Depois de escolher alguns conjuntos de roupas, Deirdre e Maeve passearam pelo shopping, mais uma vez antes, de voltarem para a mansão, para descansar.

Brendan saiu do escritório quando começou a escurecer e, quando chegou à mansão, viu que já haviam acendido as luzes de seus quartos.

O empresário entrou em casa bem a tempo de ver o doutor Ginger saindo. Ele cumprimentou Brendan, com um sorriso brilhante no rosto.

― Senhor Brighthall. ―

― Doutor. ― Brendan assentiu e foi embora. Mas, parou de repente, depois de dar dois passos para trás, e seu olhar pousou na gravata do homem calvo.

A gravata era marrom e combinava com o estilo do médico. No entanto, ele estava usando uma gravata preta quando tinha chegado para trabalhar, naquela manhã.

― A gravata ― disse Brendan, com uma leve carranca. ― Onde você conseguiu isso? ―

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