Ciclo de Rancor romance Capítulo 250

Ela havia comprado este presente para ele, no mínimo.

Brendan queria fumar um cigarro para acalmar a sensação de queimação no peito, mas percebeu que sua mão tremia. Ele apertou a mão que segurava as abotoaduras com a outra mão e se levantou para sair.

Então pegou o telefone e faz uma ligação.

― Ajude-me a dar uma olhada no restaurante Oak, para ver se há algo suspeito nele. ―

No dia seguinte, quando abriu os olhos, Deirdre reparou que tinha dormido muito pesado. Então tateou a cama, onde a mãe deveria estar dormindo, mas o lugar estava arrumado. Sentindo o coração pular, achando que a mãe tinha sido levada embora, tirou o cobertor e saiu do quarto bem a tempo de esbarrar em Maeve.

― Você está acordada Dee? O que aconteceu? Por que você está com tanta pressa? ―

― Nada... Não foi nada... ― Deirdre se acalmou, com o corpo arqueado e a mão apoiada no balaústre. Ophelia estava bem, afinal.

― Por que você não dormiu no quarto ontem, mãe? ―

― Ah. ― Maeve respondeu, casualmente: ― Eu me senti um pouco mal e tive medo de que pudesse ser contagioso, então dormi no outro quarto. ―

Mas, logo mudou o rumo da conversa dizendo:

― Ah, certo, Sam está esperando você lá embaixo, há algum tempo. ―

― Sam? ― Deirdre parecia confusa.

'Por que ele está esperando por mim?'

Deirdre desceu as escadas se apoiando no corrimão.

― Sam? ―

O segurança se aproximou dela.

― Bom dia, senhora Deirdre, você dormiu bem? ―

Deirdre assentiu.

― Minha mãe disse que você estava procurando por mim? Como posso te ajudar? ―

Sam pareceu surpreso.

― Você ainda não sabe? ―

― O que aconteceu? ―

― Senhor Brighthall me instruiu a levá-la para trabalhar no restaurante. ―

A mente de Deirdre ficou em branco de choque. Ela ficou tão surpresa que ficou sem palavras e disse, em um tom surpreso:

O garçom pegou o cartão de visita e respondeu:

― Ah! Então você é a pessoa que o gerente mencionou, não é? Por favor, aguarde um pouco. ―

Dois minutos depois, o gerente do restaurante veio discutir o horário de trabalho e os salários, e eles assinaram um contrato, após a confirmação dos detalhes. Deirdre ainda não conseguia acreditar.

Ela achava difícil imaginar que poderia ter um trabalho de que gostasse, como uma pessoa normal.

Ela trabalharia das cinco às nove horas da noite. Mas, ficou no restaurante para se familiarizar com o local e se preparar para o teste de trabalho. Sam saiu.

A jovem foi apresentada aos garçons e garçonetes e uma das funcionárias mais novas não conseguiu conter a curiosidade e perguntou:

― Aquele homem era seu namorado? Ele é muito bonito! Você é uma mulher de sorte. ―

Do ponto de vista deles, Deirdre era uma mulher cega e desfigurada, então já era inesperado que ela tivesse um namorado, muito menos um bonito. Mas, a jovem ficou muito constrangida, quando respondeu:

― Ele não é meu namorado. ―

― Não é seu namorado, hein? ― A moça respondeu com um 'ah' e não pareceu surpresa. ― Quem era, então? Ele parece tratá-la bem. ―

Ninguém acreditaria em Deirdre se ela dissesse que ele era seu segurança. Afinal, uma pessoa que tivesse segurança particular ainda precisaria conseguir um emprego em um restaurante?