― O quê? ― O rosto de Declan se transformou em uma máscara de preocupação. Ele olhou para Kyran e saiu do quarto. ― O que a fez pensar isso, senhorita McQuenny? ―
― Também não tenho certeza. Minha intuição me dizia que alguém estava me observando. Eu podia ouvir passos atrás de mim também. Sempre que eu parava, o som dos passos parava junto. Eu tenho uma audição muito boa, então tenho certeza disso. ―
Depois de ouvir as palavras de Deirdre, Declan franziu a testa e disse:
― Você deveria ir comigo, da próxima vez. Vou conseguir uma cama vazia no quarto de Kyran, para hoje. Você pode descansar na cama, se eu não conseguir voltar a tempo. Então, vou levá-la de volta para o hotel. ―
― Muito obrigada. ―
Depois que terminaram a ligação, Deirdre foi fechar a cortina, para evitar que alguém olhasse para seu quarto, de outro prédio. Ela não precisava de luz, já que era cega, de qualquer maneira.
Enquanto se acalmava, a jovem ficou sentada na cama por um tempo. De repente, alguém bateu em sua porta. Sem saber quem poderia ser, a jovem não fez nenhum som ou movimento. A pessoa insistiu e, depois de um tempo, perguntou:
― Senhorita McQuenny, você está aí? ―
Era a voz de uma das camareiras do hotel, e Deirdre soltou um suspiro de alívio. Então, caminhou até a porta e a abriu uma fresta, para perguntar:
― Pois, não? ―
Com um grande sorriso no rosto, a camareira disse:
― Senhor King nos informou que você não precisa ir ao restaurante para fazer sua refeição. Vamos entregar a refeição para você, todos os dias. ―
Percebendo que a camareira tinha um objetivo claro e sensato, a jovem relaxou e abriu a porta.
― Entre, então. ―
Depois que a atendente entregou a refeição, ela disse:
― Senhorita McQuenny, além do senhor King, você tem algum outro amigo aqui na região? ―
Deirdre balançou a cabeça.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...