O homem inalou e disse em um tom pesaroso:
― É realmente uma pena. Você tem olhos tão lindos. ― E, logo depois, o homem disse: ― Para onde você está indo? Precisa da minha ajuda para chegar no lugar que você quer ir? ―
― Não, muito obrigada. ― Deirdre ponderou atentamente e recusou a oferta. ― Estou acostumada com isso e posso ir sozinha. ―
― Eu insisto! Deixa que eu te acompanho. O hospital está lotado. Você pode se virar se alguém a derrubar? E se alguém te tirar do caminho certo, não pode ser um problema? ―
Deirdre estava prestes a recusar quando ouviu uma voz mecânica, de telefone, vindo à sua frente.
― Deirdre. ―
Era Kyran e a jovem levantou a cabeça abruptamente. Os braços do homem a envolveram, e o abraço foi apertado no momento seguinte para protegê-la.
Kyran parecia estar em guarda e exalava hostilidade. O homem cortês nem teve tempo de reagir à situação antes de Kyran se encarregar de falar pelo telefone.
― Por que você está voltando sozinha? Eu poderia ter vindo atrás de você. ―
Kyran parecia estar declarando sua possessividade sobre a jovem e o homem cortês demorou alguns segundos para entender a situação, então, deu de ombros e se afastou.
Somente então, o homem mudo afrouxou seu aperto mas ainda exalava um leve traço de raiva.
Deirdre piscou inocentemente.
― Você está com raiva, Kyran? ―
― Por que você pergunta? ―
A jovem estava perplexa. Naturalmente, podia sentir o sentimento pesado que o homem emanava.
― Eu posso sentir que você parece infeliz. Aconteceu alguma coisa? É por causa daquele homem? ―
Kyran ficou em silêncio, antes de digitar:
― Adivinhe por que estou infeliz. ―
Deirdre mordeu o lábio inferior em confusão, pois não sabia o que responder, então, Kyran disse:
― Estou com ciúmes. ―
Deirdre foi iluminada e seu coração disparou. Ela sentiu o calor em suas bochechas.
'Ciúmes? Ele está com ciúmes por eu ter falado com aquele homem?’
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...