Resumo do capítulo Capítulo 408 – Eu não quero te perder mais uma vez de Ciclo de Rancor
Neste capítulo de destaque do romance Romance Ciclo de Rancor, Luísa apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
A indiferença de Deirdre acendeu outra bomba em Freya, que jogou a máscara no chão, e amassou-a sob o sapato, pisou várias vezes, enquanto gritava, descontrolada:
― Você quer tanto a porra da sua cobertura de vergonha? Encontre você mesma! Vai ficar aqui no banheiro cheirando a bosta alheia até achar a máscara? Ou você vai desistir e deixar todo mundo zombar de Kyran, quando você andar ao lado dele sem ela? ―
Freya colocou o boné de volta e saiu correndo do banheiro, não dando tempo para Deirdre puxá-la de volta.
Deixada sozinha, Deirdre não teve escolha a não ser ficar de quatro para olhar. O chão molhado e seu cheiro pútrido fizeram seu estômago revirar, mas ela imaginou a recepção que receberia, se saísse como estava. Ela tinha que continuar procurando.
Enquanto vasculhava o chão repetidamente, ouviu a voz mecânica em seu fone de ouvido.
― Você ainda está aí, Deirdre? ―
Ela começou a suar frio. Respirando fundo, rangeu os dentes e tentou achar a máscara. Algumas pessoas entraram no banheiro e a encontraram de quatro, então uma delas perguntou gentilmente:
― Ei, você está procurando alguma coisa? Quer que ajudemos? ―
Deirdre olhou para cima e uma das mulheres gritou:
― Arrghhhhhhh! ―
O medo e o terror de aglomerações eram palpáveis o suficiente para que Deirdre rapidamente abaixasse o rosto o mais rápido que podia, protegendo-o de mais olhos curiosos.
Ela entrou em pânico e, depois de se desculpar o máximo que pôde, encolheu o pescoço na gola, na esperança de bloquear o rosto, e tateou o caminho para fora através da parede. Ainda havia uma última parede bloqueando a entrada do público, então ela se escondeu lá, tremendo. Forçando sua voz a não tremer, ela perguntou:
― K-Kyran, você está aí? ―
A resposta foi instantânea.
― Sim. ―
Um momento depois, ele perguntou novamente:
― O que há de errado? Por que você não sai do banheiro? ―
Deirdre tocou a metade inferior de seu rosto. A borda irregular de suas cicatrizes, sentindo a aspereza de seus ferimentos não curados, que espetavam seus dedos de forma muito vívida. Ela podia imaginar quanta atenção indelicada isso atrairia.
― Eu... eu preciso de mais tempo. Você pode, por favor, me ajudar a comprar uma nova máscara? ―
Não houve resposta por um momento. Então, ele disse:
― Desculpe, Deirdre, mas não posso e nem quero deixá-la aqui sozinha. Há muitas pessoas e você já teve um incidente de perseguição antes. É muito perigoso deixar você assim. Eu só não... não quero perder você de novo. ―
― Porque…. Porque sou feia. ―
Ela simplesmente não conseguia sair dali. Ela não suportava ser fofocada, comentada e saber que as pessoas ficavam boquiabertas, enquanto Kyran sofria o mesmo destino. Isso a machucava muito.
Havia apenas silêncio em seu fone de ouvido. Antes que ela começasse a se perguntar sobre isso, ela ouviu passos se aproximando.
Ela levantou a cabeça e sentiu o braço do homem envolvendo-a e puxando-a para perto de seu peito. Ele tinha uma fragrância fraca e era um perfume pelo qual ela ansiava.
Deirdre fechou as pálpebras trêmulas e Kyran acariciou suas costas, repetidamente, confortando-a de uma forma que atingiu seu coração.
Quando ele finalmente a soltou, ela olhou para o chão.
― Olhe para cima, Deirdre. ―
Ela levantou a cabeça hesitantemente.
Kyran afastou as mechas de seu cabelo de seu rosto, seus olhos suaves.
― Feia? Você está brincando? Esta é a mulher mais bonita que eu já vi. Apenas ficar na sua frente me faz sentir que não sou merecedor desta honra. ―
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
triste não ter o final 🫠...
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...