Ciclo de Rancor romance Capítulo 462

Resumo de Capítulo 462 – Você pode contar comigo: Ciclo de Rancor

Resumo de Capítulo 462 – Você pode contar comigo – Uma virada em Ciclo de Rancor de Luísa

Capítulo 462 – Você pode contar comigo mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Ciclo de Rancor, escrito por Luísa. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

― Não, eu não estava dormindo... eu esperava por você. ― Kyran mentiu.

Desconfiando das palavras do homem, um sorriso apareceu no rosto de Deirdre. Entretanto, antes que ela dissesse algo, o homem perguntou:

― Está muito frio? É por isso que você não consegue dormir? ―

Deirdre não soube o que responder e abaixou a cabeça.

― Não é isso... ―

― Então, o que é? Aconteceu alguma coisa? Pela sua voz, eu consigo perceber que tem algo errado. ―

Pensando no apelo de Maeve e como era relacionado a Brendan, Deirdre não sabia como poderia contar a Kyran sobre o telefonema. Mas, o homem podia ver que algo estava incomodando Deirdre, então disse:

― Eu já te disse antes para não esconder nada de mim de novo, certo? ―

Pressionada, a jovem decidiu ir direto ao ponto e perguntou:

― Você pode me emprestar 7 mil dólares? ― e sem esperar que Kyran dissesse qualquer coisa, continuou. ― Eu pagarei você de volta! Depois que você se recuperar, vou trabalhar como pianista e devolvo todo o dinheiro, incluindo os juros! ―

Kyran não respondeu nada.

Deirdre mordeu os lábios, sem entender o motivo do silêncio, enquanto pensava: 'Pedi demais?' Afinal, eles se conheciam há pouco tempo, tinham acabado de começar a namorar e ela aparecia com um pedido súbito e sem explicação de uma soma em dinheiro.

―Tudo bem se você não quiser me emprestar o dinheiro. Posso pedir para outra pessoa. ―

― E posso saber quem é essa pessoa que te emprestaria dinheiro? Seria Tobey, de novo? ―

Deirdre não sabia por que, mas ela podia sentir que Kyran não estava feliz, mesmo que falasse com a voz fria e mecânica do celular. Por isso ficou pensativa, pensando no que responder e acabou que não disse nada em troca. Depois de um longo tempo, Kyran suspirou e digitou:

― Parece que você ainda não me trata como seu namorado. Se não, você não diria algo assim. Você teria pedido o dinheiro de uma vez, ao invés de ficar insistindo que o valor é emprestado. Ou será que, no fundo do seu coração, você ainda não consegue me ver como seu namorado? ―

A jovem podia distinguir a decepção e tristeza nas palavras e olhou para Kyran, tentando se justificar:

― Não, Kyran, é só que... ― buscando forças, a jovem agarrou o lençol e continuou. ― É exatamente por tratar você como meu namorado que não quero deixar uma má impressão. Estamos juntos não faz muito tempo e não posso tirar vantagem de você e começar a pedir dinheiro. Eu não concordei em ser sua namorada por causa disso. ―

― Mas, você está com problemas agora, certo? Caso contrário, você não teria me pedido ajuda. ―

Embora a jovem não soubesse o que ele ia fazer, obedeceu e esticou o braço para a frente.

Kyran pegou a mão dela e digitou:

― Você não precisa me agradecer. Você só precisa se lembrar de que sempre pode contar comigo, se precisar de ajuda. ―

Deirdre ficou emocionada. No passado, Brendan havia dito a mesma coisa para ela antes, só que ele estava falando de uma maneira condescendente, fazendo parecer que fazia um grande favor a ela. Quando Kyran falava a mesma coisa, ficava claro que dizia de coração.

Por fim, a jovem apertou os lábios e se decidiu.

― Vou te contar uma coisa, depois que você se recuperar. ― Deirdre decidiu, criando coragem, que o namorado tinha direito de saber sobre o passado com Brendan.

Perdida em pensamentos, não sabia quando tinha adormecido, mas já era a manhã seguinte quando acordou. Ela descobriu que havia um cartão de banco em cima de seu telefone.

― Há 40 mil dólares neste cartão. Não tenho certeza se é suficiente ou não. A senha é seu aniversário.

― É mais do que o suficiente ― respondeu Deirdre, abaixando a cabeça de vergonha.

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