Ciclo de Rancor romance Capítulo 481

Resumo de Capítulo 481 – Um casaco parecido: Ciclo de Rancor

Resumo de Capítulo 481 – Um casaco parecido – Capítulo essencial de Ciclo de Rancor por Luísa

O capítulo Capítulo 481 – Um casaco parecido é um dos momentos mais intensos da obra Ciclo de Rancor, escrita por Luísa. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

― Desculpe, mas assim que encontrar qualquer coisa, não hesite em nos informar. ― Declan entregou fotos de Deirdre para o homem e saiu com Kyran.

O olhar de Kyran voltou-se para a direção da motocicleta e isso levou Declan a perguntar:

― O que há de errado? ―

Ele desviou o olhar.

― Nada. ―

Ele se sentia vazio. Não descansar o suficiente apenas exacerbou sua inquietação e, frequentemente, parecia uma casca sem alma, com um rosto pálido e sem vida.

Declan não podia mais observar seu amigo se deteriorar daquela maneira.

― Você tem que parar de me acompanhar, eu acho. Você acabou de se recuperar e... agora é o momento crítico e fundamental para sua recuperação. ―

― Eu não consigo ― Kyran respondeu, com franqueza. Apenas o pensamento de que Deirdre poderia ter caído do penhasco e morrido partia seu coração. ― Não sei se ela está viva ou morta! Mesmo se ela estivesse morta... Mesmo se ela estivesse morta, eu iria embora apenas depois de ver seu corpo sem vida, bem na minha frente! ―

As marés crescentes trariam gradualmente qualquer destroço para a praia, não é? Até um cadáver acabaria ali um dia. Ele simplesmente precisava esperar. Se tudo mais falhasse, ele esperaria pelo retorno do cadáver.

Declan pensou que ele não tinha mais esperança e insistiu em um último argumento:

― E daí se você vir o corpo dela? Tem tanta certeza de que não vai desmoronar ao ver? Você precisa estar forte, até para isso. ―

Kyran congelou e não disse nada. Apenas abriu a porta do carro e entrou. Declan suspirou, infeliz e foi embora.

A briga de Hoyt e Madame Leigh durou um bom tempo e foi só depois que ele se trancou no quarto, o que o poupou de continuar discutindo, que a mulher se lembrou do que tinha visto no bagageiro da motocicleta e foi checar o que era.

Ela esperava qualquer coisa, menos um casaco de mulher. A julgar pelo tecido, percebeu imediatamente como sua qualidade era superior em comparação com o qualquer um que já tivesse usado, o que já era um luxo para ela, e não pôde deixar de pensar nas frequentes idas de Hoyt ao centrinho.

― Aquele garoto está tentando conquistar o coração de alguém ou algo assim? ― ela perguntou em voz alta e corou. Então, Madame Leigh subiu as escadas e falou baixinho com o chefe da aldeia: ― Querido? Você não vai acreditar nisso. Nosso filho finalmente superou esse incidente e decidiu tentar o amor novamente! ―

A cabeça do homem ainda girava em torno das fotos que tinha recebido, então não ligava muito para o que a esposa dizia.

― Pfft, como ele deveria ter feito, há muito tempo. Mas, de qualquer forma, qual é o sentido de ficar obcecado por uma garota, do jeito que ele faz? É quase patético. ―

― Para o centrinho. ―

― De novo? ― Madame Leigh questionou: ― Por que você não está ajudando seu pai a vender os produtos dele? Com quem você está se encontrando no centrinho? ―

Hoyt devorou uma fatia de pão com margarina:

― Que tipo de pessoa se interessaria por mim? ― ele respondeu, entre as mastigações. ― Eu só gosto de sair e passear, um pouco. Não é nada com o que você deva se importar. Compro um pouco de carne para trazer para casa, se quiser. ―

Como a mãe não soube argumentar, o rapaz apenas saiu. Mas, a suspeita de Madame Leigh continuou crescendo e, assim que terminou de fazer o café da manhã, se escondeu sob a sombra de uma árvore, perto da entrada da vila, e esperou.

Depois de muito tempo, quando achou que tinha gastado o tempo à toa, reparou que o filho se aproximava, guiando em uma velocidade tranquila.

O rapaz falhou em notar sua mãe, estacionou a motocicleta perto da casa deles e seguiu, caminhando.

Com passos leves e discretos, a mãe seguiu o filho à distância, enquanto se perguntava sobre o que poderia levar o jovem a ser tão... enérgico. Ela se lembrou do casaco e, quando sua suspeita aumentou, no dia seguinte, descobriu que a roupa havia sumido.

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