O homem subiu as escadas de dois em dois e, menos de cinco minutos depois, desceu, de banho tomado, chegando na cozinha assim que Deirdre estendeu as mãos, para escorrer o macarrão, então Kyran assumiu a liderança, falando.
― Deixa que eu faço isso para que você não se queime. Apenas espere por mim lá fora. ―
Kyran era muito meticuloso e Deirdre gostava de passar o tempo com ele, exceto que sentiu que o namorado parecia estar escondendo algo dela. Eles eram próximos, mas seus corações pareciam estar muito distantes. E ela se perguntou por quê.
Os dois tinham seus próprios pensamentos, então não conversavam muito quando se sentavam para comer. Mas, depois que terminaram a refeição, quando Deirdre se levantou, Kyran disse:
― Deirdre, tenho que sair hoje à noite. ―
― Vai sair? ― Deirdre estava atordoada. ― Onde você vai, Kye? Você vai buscar Declan? Ele andou bebendo, de novo? ―
― Não, não é isso. ― Olhando afetuosamente para Deirdre, Kyran disse: ― Meu pai está doente e está internado no hospital. Tenho que ir vê-lo, em Germia.
Ao ouvir isso, Deirdre ficou nervosa:
― Ele está doente? É algo sério? ―
― Eu não tenho certeza, por isso preciso ir. ―
― Então, não foi Declan quem ligou para você, mas alguém da sua família? ―
― Isso mesmo... ―
Embora Deirdre estivesse relutante, se animou e disse:
― Nesse caso, por favor, vá rápido. É sua responsabilidade estar ao lado de seu pai para cuidar dele, quando estiver doente. Eu vou ficar bem. Como não sou extrovertida, não vou a lugar algum e meu único compromisso será o que tiver a ver com a prisão de Charlene. Além disso, posso cuidar bem de mim mesma porque agora posso ver um pouco. ―
Enquanto Kyran acariciava o cabelo de Deirdre, ela agarrou sua mão e perguntou:
― Quando você vai voltar? ―
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...