Ciclo de Rancor romance Capítulo 561

Resumo de Capítulo 561 – Você não será responsabilizada: Ciclo de Rancor

Resumo do capítulo Capítulo 561 – Você não será responsabilizada do livro Ciclo de Rancor de Luísa

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 561 – Você não será responsabilizada, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Ciclo de Rancor. Com a escrita envolvente de Luísa, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

― Agora que já ouvi sua voz, vou conseguir dormir tranquila. ― O coração de Deirdre disparou. E se Kyran ouvisse a garçonete?

Kyran parecia não ter percebido nada de incomum.

― Tudo bem. Descanse bem. Boa noite. ―

― Boa noite. ―

A chamada terminou e a mente cansada de Deirdre se acalmou consideravelmente. Então, empurrou a porta e saiu do banheiro, para que a garçonete a levasse de volta até a mesa. Entretanto, mal teve um segundo para se sentar quando Brendan apagou o cigarro entre os dedos.

― Você demorou tanto que temi que a comida fosse esfriar. Imagine o como seria um grande desperdício. ―

Deirdre o ignorou e, de alguma forma, ele também não se ofendeu. Apenas deixou que a garçonete servisse em seus pratos. Enquanto esperava, o interrogatório de Brendan começou.

― Por que demorou tanto? O que você estava fazendo no banheiro? ―

Ela olhou para ele friamente.

― Estou menstruada, está feliz? Dá um pouco mais de trabalho ir ao banheiro. Você vai se ofender com isso? ―

― Você sempre reclama muito de cólicas quando está menstruada. ―

Deirdre foi pega de surpresa e lutou para cobrir seus rastros.

― Você deve estar me confundindo com Charlene. ―

Brendan não disse nada e eles comeram em silêncio. Era para ser um jantar à luz de velas, mas não havia um pingo de romance no lugar. Parecia que dois estranhos eram forçados a comer na mesma mesa.

Enquanto comiam, um barulho chamou a atenção de ambos, que olharam pela janela. Ritmicamente, gotas se transformavam em chuva. Então, em um piscar de olhos, a chuva se transformou em um aguaceiro.

O barulho, cada vez mais alto, sombreou o rosto de Deirdre:

― Está chovendo? ―

Brendan franziu a testa. O carro deles estava estacionado um pouco longe do restaurante.

― Todas as tempestades têm um fim. ―

Sua previsão estava errada. Mesmo depois de terminarem a refeição, o aguaceiro não dava sinais de acabar e a garçonete foi falar com o casal, com uma voz tranquila e simpática:

― A chuva pode ir até a meia-noite, mas está ficando mais amena agora, entretanto, acredito que pode piorar mais tarde. A hora é agora, e temos alguns guarda-chuvas para emprestar aos nossos clientes. Vocês precisam disso? ―

Deirdre assentiu.

― Sim, muito obrigada. ―

Mesmo assim, o frio era congelante. Brendan pegou o guarda-chuva e puxou-a contra o peito, com a mão livre, seu movimento era tão desconcertantemente natural que alguém poderia pensar que sempre faziam aquilo.

― Fique perto. Não escorregue. ―

Seus ombros largos e fortes e seus braços poderosos pareciam proteger todos os elementos que a natureza pudesse lançar sobre eles. Mesmo quando seu pé afundou em uma poça de água, a mente de Deirdre ainda estava atolada em um estupor. Ela não conseguia se livrar da ilusão de que o homem ao seu lado não era aquele demônio irremediável que ela detestava com toda a sua alma, mas o anjo que lhe mostrou o céu.

O anjo que sempre cuidaria dela e colocaria toda a sua atenção nela e somente nela.

Kyran Reed...

Um vendaval cortante a atingiu em sua bochecha. Deirdre estremeceu e finalmente saiu de seus pensamentos tão absurdos.

‘Eu enlouqueci de vez!?’ Ela cerrou os punhos, brava consigo mesma por ter imaginado que o homem ao lado dela era Kyran. Deus, como ela pôde fazer uma coisa dessas? Ela insultava Kyran com a comparação. Ela se insultava.

Deirdre puxou o casaco pela cabeça e cerrava os dentes.

― Encontre um lugar coberto e coloque seu casaco de volta. eu não quero. Eu não preciso disso. ―

Brendan parou de caminhar, enquanto repreendia:

― Pode parar com isso. Se eu ficar doente, não vou culpar você. Você não vai ser responsabilizada. ―

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