Ciclo de Rancor romance Capítulo 625

Deirdre estremeceu violentamente e sentiu uma sensação de repulsa que nunca havia sentido antes.

― Você não passa de um pervertido! ―

Cillian começou a rir alto.

― Faz muito tempo que ninguém me chama assim. Não é de admirar que Brendan goste tanto de você. Você soa tão doce quanto o chamado de um rouxinol, mesmo quando está repreendendo alguém. ―

Deirdre estreitou os olhos, com ódio. Ela sabia que seria inútil continuar argumentando com uma pessoa tão baixa. Seria uma perda de tempo gastar o fôlego com alguém de mente tão pequena como Cillian.

No entanto, uma questão ainda pairava em sua mente, Brendan viria salvá-la? Ela sabia a resposta, mas ainda se sentia inquieta em seu coração. Ela não queria ou precisava que Brendan fosse, mas, por outro lado, teria dificuldade em suportar a tortura de Cillian.

Talvez ela não devesse ter ouvido Brendan e ido para Eastgene, desde o início. Ela nunca imaginara que teria que pagar um preço tão alto, apenas para se divorciar.

Depois disso, Cillian ligou para Brendan. Era evidente que ele já havia percebido que Deirdre havia sido sequestrada, mas parecia inesperadamente calmo.

― Onde ela está? ―

― Onde ela está? ― Os olhos de Cillian estavam cheios de orgulho. Ele deu uma olhada em Deirdre e deu um sorriso largo. ― Ela está comigo, é claro. ―

A voz do outro lado da ligação se acalmou e, mesmo tendo previsto aquilo, Deirdre sentiu o coração afundar. Mas, um momento depois, Brendan perguntou:

― O que você quer? ―

Cillian esfregou o rosto extremamente dolorido e riu de uma maneira medonha.

― Sabe que eu ainda não parei para pensar sobre isso? Quando você chegar aqui, talvez eu tenha encontrado inspiração. ― Então, sua voz ficou mais dura e disse em tom de advertência: ― Venha sozinho e não chame a polícia. Caso contrário, tudo o que você encontrará é o cadáver de Deirdre! ―

Alguns segundos depois, a ligação foi desligada.

Cillian franziu as sobrancelhas e disse, com os dentes cerrados:

― Quero ver se você ainda consegue ser arrogante, depois disso, seu otário! ―

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