Ciclo de Rancor romance Capítulo 672

Resumo de Capítulo 672 – Declan vem também: Ciclo de Rancor

Resumo de Capítulo 672 – Declan vem também – Uma virada em Ciclo de Rancor de Luísa

Capítulo 672 – Declan vem também mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Ciclo de Rancor, escrito por Luísa. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Kyran se tornou o ajudante de cozinha de Deirdre, e trabalharam juntos até que, por volta das 17h, ouviram uma batida na porta, levando Deirdre a bater a farinha das mãos, cheia de alegria:

― Massa! Deve ser Glenna! Você pode abrir para ela, Kyran? ―

Uma mudança sutil sombreou a expressão do empresário, embora ele tenha ido abrir a porta, para se deparar com a amiga de sua namorada segurando algumas sacolas. Mas, assim que Glenna encarou Kyran, seus olhos se desviaram. Mesmo assim, cumprimentou:

― Boa noite. Tudo bem por aí? ―

Kyran assentiu, sem responder, e deu um passo para o lado, para deixar Glenna entrar.

Deirdre saiu da cozinha e a cumprimentou alegremente:

― Você veio bem na hora, Glenna. Uma nova troca de ajudante de cozinha é extremamente necessária! Kye simplesmente não é bom nessas coisas... Ele não conseguia nem descascar e cortar aquelas batatas direito. Se quisermos que nosso jantar aconteça logo, vou precisar da sua ajuda. ―

― Bem, bem, bem! Você está com sorte! Isso é exatamente o que eu nasci para fazer! ― Glenna colocou as frutas sobre a mesa e enrolou as mangas. ― Onde estão estas batatas! ―

Mais uma vez, Glenna agia de forma vivaz, fazendo Deirdre presumir que ela havia deixado de lado quaisquer dúvidas que tivesse. O pensamento a aliviou. Então, trouxe um prato grande e disse:

― Corte bem fino e coloque aqui. Vamos fritar daqui a pouco! ―

Glenna começou a trabalhar.

― São muitas batatas para três pessoas, não acha? ― a amiga comentou casualmente. ― Vamos conseguir comer tudo isso? ―

― Quatro pessoas. Declan também vai se juntar a nós.

Deirdre sentiu o movimento de sua amiga congelar, mesmo que não tenha havido resposta. Então, a jovem pianista se aproximou nervosamente e perguntou baixinho:

― Você não se importa que ele venha, certo? Sinceramente, pensei que vocês tivessem feito as pazes. ―

― Nós fizemos. ― Demorou um pouco até que Glenna recomeçasse a descascar a batata e sua voz parecia normal. ― Nunca foi nada sério, para começar. Mesmo pessoas que se conhecem há anos brigam de vez em quando, certo? Acho que não é estranho que conhecidos como nós façam isso também. ―

Por alguma razão, Deirdre sentiu que algo ainda estava errado. Então, perguntou, em voz baixa:

― O que aconteceu? ―

Glenna levantou a cabeça e olhou para o rosto de Deirdre. Uma onda de simpatia, conflito e algo mais caiu em seu peito, e de repente, Glenna percebeu que suas mãos tremiam um pouco.

Declan entrou na cozinha e olhou para Glenna. Nada mudou sua expressão e o homem agiu como se não houvesse nada de errado:

― Quanto tempo, Glenna. ―

Um brilho ilegível fulgurou em seus olhos. Seus lábios tremiam. Ela ainda não conseguia organizar os pensamentos sobre aquela história toda, mas o homem agia como se nada tivesse acontecido. Ele estava tão calmo que era absolutamente desumano. Isso fez com que seu próprio coração se sentisse frio.

Abaixando a cabeça para desviar o olhar dele, ela respondeu categoricamente:

― Faz mesmo, né? ―

Deirdre notou a ligeira mudança no ar e interveio.

― Você chegou bem na hora! ― Ela sorriu. ― Venha ajudar com as batatas! ―

Declan achou a atividade intrigante, então respondeu, dando um passo à frente:

― Claro, mas eu sou um tanto desajeitado. Tem certeza de que não serei um peso morto? ―

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