Ciclo de Rancor romance Capítulo 678

Resumo de Capítulo 678 – Charlene livre: Ciclo de Rancor

Resumo de Capítulo 678 – Charlene livre – Uma virada em Ciclo de Rancor de Luísa

Capítulo 678 – Charlene livre mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Ciclo de Rancor, escrito por Luísa. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Deirdre ouviu Kyran ofegar baixinho e entrelaçou seus dedos com os dele para confortá-lo. Lançando os olhos para o chão, perguntou:

― Declan, você sabe por que ele bebeu tanto? ―

O empresário ficou sério, por um segundo, mas deu um sorriso para ela.

― Eu poderia te responder em outros dias, mas dessa vez, acredite... não tenho a menor ideia. Talvez seja excesso de trabalho. Talvez ele tenha tido um dia ruim. Na verdade, pensei que você saberia melhor, já que é a cara-metade dele. ―

Deirdre teve dificuldade em responder, porque ele estava certo. Ela era a parceira mais próxima de Kyran e deveria ser sua confidente. No entanto, Kyran parecia estar escondendo coisas dela. Mesmo que soubesse que era para o seu bem ou para o bem dela, doía se lembrar do quanto Kyran suportava tudo sozinho.

E agora, depois de carregar o fardo sozinho por tanto tempo, finalmente o homem cedeu.

Deirdre exalou um longo suspiro e se virou para Declan.

― Está ficando tarde, amigo. Você deveria descansar um pouco. Eu cuidarei dele. ―

De fato, o empresário estava cansado e Deirdre podia ouvir isso vazando em sua voz, mesmo enquanto ele brincava. Por isso, Declan esfregou a mão contra a têmpora.

― É isso, então. Não vou deixar passar essa oferta, com certeza. Eu ainda estarei por perto, no entanto. Apenas grite se precisar de alguma coisa. ―

― Fique tranquilo. ―

Assim que Declan saiu do quarto, Deirdre pegou uma bacia de água quente no banheiro e pediu uma toalha limpa a Fionn. Depois disso, mergulhou a toalha na bacia e começou a limpar os braços e o pescoço de Kyran.

Ela era meticulosa e cautelosa, seus movimentos leves como plumas. Ela tomou cuidado para não acordar Kyran, mas ele ainda parecia bastante agitado. Então, em um estado de delírio grogue, de repente cruzou os dedos com os de Deirdre.

― Dee? ―

Deirdre se inclinou para perto dele assim que o ouviu.

― Estou aqui, Kye. ―

― Dee! ―

Ele parecia alheio à resposta dela e repetiu obstinadamente o nome dela, dando a entender à jovem que não estava acordado. Ele estava apenas dormindo falando sobre o que provavelmente era um sonho desagradável.

No entanto, Deirdre decidiu responder a ele.

― Estou aqui. ―

Kyran riu.

― Isso foi uma grande reviravolta. Achei que você fosse me perguntar o que aconteceu, logo pela manhã. ―

― Eu sei que você tem seus motivos, então vou esperar você ter vontade de contar ― Deirdre respondeu e continuou, após um breve momento de silêncio. ― Porque eu sei que você vai me dizer quando estiver pronto. ―

Um breve choque passou pelos olhos de Kyran, a fé sem reservas nele era completamente inesperada. Com os dedos trêmulos, o homem a puxou de volta para seus braços e respirou fundo.

― Eu vou te dizer. Eu vou te contar tudo, tudo mesmo, quando as coisas... Quando as coisas finalmente se acalmarem. Eu prometo. ―

-

Deirdre presumiu que ela descobriria as coisas por meio de Kyran, mas percebeu que havia se esquecido de outros meios de saber. Afinal, as notícias que rodavam o mundo chegavam a ela.

― O que diabos você acabou de dizer!? ―

― Por favor, acalme-se. Não podemos continuar esta conversa assim, senhora. ―

Os olhos de Deirdre tremiam. O policial estava dizendo para ela se acalmar, mas... Como ela poderia se acalmar!? Especialmente quando Charlene tinha sido libertada sem acusações, um dia antes de seu julgamento.

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