― Sou toda ouvidos, Dee! Basta dizer o que quer! ―
Deirdre lançou um olhar agradecido para ela.
― Preciso que você investigue uma coisa. ―
-
― É isso. O endereço aponta para este apartamento ― disse Glenna, enquanto verificava a nota em sua mão, comparando-a com a placa que dizia '604' na porta. ― Devemos bater? ―
Deirdre assentiu.
― Vamos. ―
Glenna bateu e, um pouco depois, ouviram passos e a resposta de uma mulher.
― Chegando! ―
A porta foi aberta no segundo seguinte e Maeve ainda comentava consigo mesma:
― Não esperava que você voltassa para casa tão cedo! É o semest... ― Ela vacilou.
Mesmo sem consultar a visão, Deirdre percebeu que Maeve devia parecer assustada e surpresa. Mantendo a compostura, Deirdre perguntou:
― Podemos entrar? ―
Sem responder, Maeve deu um passo para o lado.
Deirdre entrou e, mesmo com sua visão nebulosa, conseguiu distinguir um interior pequeno e lotado, insinuando o status econômico sem brilho da mulher mais velha. Ela não tinha recebido muito dinheiro ultimamente, então. Ou... ela tinha, mas era tão recente que não teve tempo de alugar um quarto maior e mais confortável com ele.
Maeve parecia esperar por elas e até ficou aliviada por ter sua intuição confirmada.
― Quer algo para beber? Eu só tenho água. ―
― Não há necessidade. ― Deirdre voltou sua atenção para a mulher mais velha. Ela não estava ali para beber e não tinha ânimo para desvios inúteis. ― Acho que estar aqui deixa claro que devemos ir direto ao ponto, então deixe-me ir direto ao ponto. Quanto dinheiro Charlene lhe deu? ―
― Dinheiro? ― Maeve ecoou, antes de rir, sem graça, para si mesma. ― Eu acho que isso soa como algo que eu faria. ―
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...