Sam disparou um olhar preocupado para Deirdre e saiu. A porta se fechou atrás dele, mas a jovem estava a um passo de abri-la novamente quando, com uma voz sofrida e cansada, Brendan a interrompeu:
― Vem cá, Deirdre. ―
Ela parou de se mexer e perguntou, com uma voz fria, mas que tinha uma leve nota de preocupação:
― Seu machucado não precisa ser tratado? ―
Os olhos de Brendan brilharam.
― Você está preocupada comigo? ―
Deirdre deu uma risada sarcástica e falou:
― Você acha? Vai sonhando. ―
Os olhos de Brendan escureceram.
― Não... não acho... ― comentou o magnata, com uma voz triste, praticamente rindo de si mesmo.
Deirdre ainda tinha a voz ácida, quando concluiu:
― Ainda bem que estamos na mesma página. Agora, eu vou sair, se você não tiver mais nada para me dizer. ―
― Você vai para onde? É tarde da noite. ―
― Vou para sala, onde posso dormir tranquila. Ou talvez dividir a cama com Anna, se estiver muito frio. ―
Os olhos de Brendan ficaram duros e seu tom de voz soou firme, como uma ordem.
― Vem cá. ― Deirdre estava prestes a dizer algo quando Brendan interveio advertindo: ― Você sabe quem eu sou, não sabe? Não me faça repetir. ―
A ameaça era óbvia. Se ela o fizesse ordenar uma segunda vez, haveria consequências. Deirdre não tinha ideia do que poderia ser, mas sabia que seria insuportável. Olhando para o chão, ela se aproximou do homem que, mesmo ferido, ainda era um monstro.
Brendan a ajudou a se ajeitar na cama e a puxou para um abraço, onde Deirdre permaneceu firme.
Ele inalou o cheiro da jovem, com força, e instantaneamente nervos se acalmaram.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...