― Sério mesmo? ― Os olhos de Brendan se iluminaram.
Deirdre nunca sorriu, desde que pisou de volta na mansão e aquela era a primeira vez que ela dizia que queria sair para tomar um pouco de ar fresco.
― Eu vou com vocês ― ele disse, com a voz cheia de alegria.
Deirdre franziu o cenho e respondeu, de mau humor:
― Por que você quer vir conosco? ―
― Eu posso ajudar a carregar as sacolas. Eu também posso ser o motorista. ―
Até Engel pôde ouvir o tom submisso na voz de Brendan. Ele costumava ser uma pessoa muito poderosa em Neve. Não havia como ele se tornar o motorista de outras pessoas voluntariamente.
Deirdre virou a cabeça de lado e disse:
― Isso não é necessário. Pense no ferimento em seu ombro. Duvido que você consiga segurar alguma coisa agora, muito menos carregar coisas pesadas. Podemos caminhar até lá nós mesmos. Não precisamos que você nos leve. ―
O rosto de Brendan afundou.
― Só não quero que você saia do meu lado, Deirdre. ―
Deirdre permaneceu em silêncio e, quando abriu a porta, esbarrou em Sam, que entrava afoito.
Sam a cumprimentou e, quando viu Brendan, disse:
― Senhor, ouvi você dizer que ia sair? Você não pode, por causa do ferimento. ―
― Voltarei muito em breve. ―
Sam franziu a testa. Ele sabia que não poderia parar Brendan, então virou a cabeça para Deirdre e disse:
― Dona Deirdre, me ajuda a convencer o chefe. O senhor Brighthall não pode sair hoje. ―
Deirdre ficou perplexa, mas resolveu tentar, então se virou para Brendan e ordenou com segurança:
― Eu vou no mercado. Você fica em casa. ―
Vendo o quão firme ela era, Brendan deixou os ombros caírem e voltou para sua poltrona, dizendo com a voz rouca:
― Vou esperar por você, então. ―
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...