Ciclo de Rancor romance Capítulo 821

― Bom ― Brendan pareceu não ficar surpreso com o resultado positivo da coletiva de imprensa, pois tinha outra coisa em mente. ― Como está a situação com Sam? ―

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Na cobertura do hotel, Sam e a equipe de elite que montara arrombaram a porta, sem se importar com o homem atônito sentado em frente ao sofá, assistindo à coletiva de imprensa.

Antes que o homem reagisse, um dos seguranças avançou e o colocou de pé, apenas para segurar seu braço e torcer, até que se deitasse com a barriga para baixo no carpete. Andando tranquilamente, Sam fechou a cortina e, enquanto seus homens vasculhavam o resto da cobertura, avaliou o cômodo e olhou para o homem preso ao chão com uma expressão neutra. Então, pisou no rosto do homem, até que sangue escorresse de sua boca.

― Onde está seu chefe? ― Perguntou o brutamontes, dando um pisão a cada palavra que pronunciava, sem se preocupar com a expressão de extrema dor do homem no chão.

― Não sei do que você está falando... sou a única pessoa aqui... ―

― Se você não fuma, por que teria um isqueiro tão raro? ―

O homem ficou surpreso com a perspicácia de Sam e não soube como reagir. Mas, como se manteve em silêncio, o brutamontes acabou dizendo:

― Levem-no para o QG. ―

Quando a equipe terminou de limpar a cena, Sam ligou para Brendan e fez um breve relatório, concluindo:

― ... só conseguimos capturar um subordinado, senhor. ―

Brendan olhou pela janela e pensou em como a situação estava dentro de suas expectativas.

― Não esquenta com isso, ele não uma pessoa qualquer, esse subordinado também é importante. Não o deixe morrer. Estarei lá mais tarde. ―

― Sim, senhor! ―

Depois de encerrar a ligação, o carro partiu da praça, direto para o local do encontro.

O homem capturado estava em um porão, sentado no chão e amarrado em uma viga. Como uma meia fora enfiada em sua boca, um dos seguranças explicou:

― Ele estava tentando morder a língua. ―

Os olhos escuros de Brendan brilharam de desprezo:

― Você não morreria mordendo a língua, apenas sofreria mais do que o necessário. ―

O homem arregalou os olhos. Alguém puxou a meia da boca do homem, que, em um ato de coragem movido pelo despeito disse, com os dentes cerrados:

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