― Vocês querem nos bater, como fizeram ontem? ― rosnou Engel, protegendo Deirdre atrás dela.
Deirdre colocou a mão no braço da governanta e a acalmou.
― Tudo bem, Anna. Eu posso lidar com isso. ―
― Você tem certeza, Dee? ―
Deirdre deu um passo à frente e abaixou a cabeça para controlar as emoções complicadas em seus olhos, pois não sabia o que Brendan pretendia, pedindo que ela fosse até aquele lugar. Será que o monstro queria que ela se lembrasse da raiva daquelas pessoas, para que ficasse grata a ele por salvá-la de sua miséria? 'Bem... Parece algo que ele faria', Deirdre pensou sarcasticamente.
Depois disso, levantou a cabeça e disse:
― Sim, sou eu. O que vocês querem? Se vocês puderem me ouvir, posso explicar que não sou a assassina. ―
A mulher, do casal, que as abordou respondeu rápido:
― Explicar? Não! Não precisamos que nos explique nada. Sabemos que foi um mal entendido e queríamos muito pedir desculpas pelo que aconteceu ontem. Quando vimos a coletiva de imprensa, ficamos morrendo de vergonha e peso na consciência. Ainda bem que você veio aqui hoje. ―
Um senhor se aproximou e complementou:
― Isso mesmo! Eu estive esperando aqui, para poder me desculpar com você. Nós ficamos cegos pela raiva e cometemos uma barbaridade, sem ter comprovação nenhuma daqueles boatos. ―
Outras pessoas se aproximaram para se desculpar com Deirdre e ela ficou chocada. Quando voltou a si, percebeu que havia até mesmo presentes em seus braços.
― Eu sei que isso não é nada comparado ao que eu fiz, mas espero que você possa me perdoar. ―
― Isso mesmo. Volte sempre. Eu sou o dono desta loja e Posso te dar um bom desconto em suas próximas compras. ―
Deirdre ficou confusa com o entusiasmo daquelas pessoas e, até mesmo Engel tinha problemas para assimilar aquilo tudo. Quando saíram do supermercado, seguravam tantas coisas que mal conseguiam carregar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...