Brendan apareceu na porta e parecia bastante cansado. Suas sobrancelhas pontiagudas estavam franzidas e só relaxaram um pouco ao ver Deirdre jantando silenciosamente. O magnata se aproximou e colocou uma caixa sobre a mesa.
― Por que você está jantando tão tarde? ―
Deirdre ignorou a pergunta preocupada do homem e manteve a cabeça baixa, continuando a comer.
Brendan não prestou atenção à reação dela e abriu a caixa:
― É um bom momento, no entanto. Prove o bolo que comprei para você. Lembro que antigamente você gostava do bolo dessa confeitaria. ―
O magnata teria voltado mais rápido, mas o tempo de espera na confeitaria fora grande e o homem acabou se perdendo no tempo.
Sem perceber que a jovem agia estranho, pegou uma das fatias de bolo e colocou no prato de Deirdre, que, sem dizer nada, apenas terminou de comer, levantou-se da mesa e subiu as escadas.
― Deirdre? ― Brendan franziu as sobrancelhas e estendeu a mão para segurar o pulso da mulher, enquanto dizia: ― Aconteceu alguma coisa? ―
Entretanto, sabendo que o homem tentaria segurar seu braço, Deirdre o pegou desprevenido, se esquivando. Na expressão de seu rosto era possível ver desgosto e raiva, quando disse:
― Não me toque. ―
Brendan ficou surpreso quando Deirdre afastou sua mão. Ele não tinha ideia do motivo da mudança de comportamento se, nos últimos dois dias, eles pareciam estar se reconectando.
Entretanto, ao invés de ficar bravo, como costumava fazer, apenas se manteve calmo e tentou buscar uma justificativa para o comportamento de Deirdre. Parecia que não havia explicação melhor do que sua chegada tardia, por isso se explicou:
― Cheguei tarde em casa porque a confeitaria que você gosta fica muito longe e tinha fila. Esperei em um tempão e ainda peguei trânsito na volta. ―
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...